Todos os oito cascos de Rio Grande equiparão plataformas que terão como destino as megajazidas do pré-sal. E ainda podem representar investimentos adicionais no polo naval.
Às vésperas da definição da disputa, o clima entre as concorrentes mescla entusiasmo e mistério.
Executivos de empresas comentam planos, como Antonio Pedro Dias, diretor de desenvolvimento de negócios da Andrade Gutierrez, que mostra conhecer a estrutura existente em Rio Grande:
Para executar o empreendimento nas condições ideais, a capacidade precisa ser ao menos triplicada. Nosso plano prevê fazer isso dentro da área. É um investimento obrigatório, não um cálculo. Qualquer um que vença a licitação terá de fazer – diz.
Dias também adianta que a empresa firmou compromisso com a Secretaria de Desenvolvimento do Estado para fazer compras dentro do Estado.
Como o objeto da licitação jamais foi executado no Brasil, todas as convidadas tiveram de seguir a exigência da Petrobras de trazer um provedor de projeto e um provedor de tecnologia de fabricação.
Escolhemos a Hyundai porque preenche os dois papéis. Como é o maior estaleiro do mundo, em qualificação técnica pode haver igual, melhor não.
A necessidade de capacidade adicional apontada por Dias ajuda a compreender também o plano da WTorre de construir mais dois estaleiros em Rio Grande, chamados de ERG2 e ERG3. Como já antecipou a negociação dessas instalações, a empresa pode eventualmente ter vantagens sobre as competidoras.
Mais de um concorrente fala em investimentos adicionais
Gerson de Mello Almada, vice-presidente de indústria e infraestrutura da Engevix, também menciona a intenção de usar “áreas próximas ao dique para aumentar a eficiência de produção e cumprir os prazos estabelecidos no edital”. Ou seja, corrobora a possibilidade de investimentos adicionais. Outros preferem não se expor, como a UTC Engenharia.
Somos o U da Quip – brinca Máximo Alves, líder executivo de desenvolvimento comercial da UTC, que confirma participação sem detalhar planos para expansão das instalações, por serem estratégicas.
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Quem prefere nem se manifestar é o Estaleiro Atlântico Sul. Dono do contrato para construção do casco da P-55 em Suape (PE), o Atlântico Sul também tem empresas que conhecem bem Rio Grande por participar do Quip.
Fonte: Estadão