Remoção do Pedral do Lourenço, no Pará, viabiliza hidrovia

O governo federal promete finalmente remover de vez o Pedral do Lourenço, no rio Tocantins, no sudoeste do Pará. O trecho de pedras de 43 km de extensão impede a navegabilidade nos períodos de seca e inviabiliza a instalação de hidrovia para escoamento de produtos da região.

A obra será licitada por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), por contratação integrada. Pelo cronograma, a conclusão está prevista para 2018. A expectativa é a redução do custo do transporte e o aumento da competitividade dos produtos brasileiros no exterior, com integração aos modais ferroviário e rodoviário.

Segundo o governo, o derrocamento das rochas nesse trecho do rio vai garantir um calado mínimo de três metros de profundidade durante o ano inteiro. A hidrovia do Tocantins deverá ter um canal de 145 m a 160 m de largura. A rota na hidrovia passará a ter capacidade nominal de transportes de até 20 milhões de t/ano para 2025, em grãos, minérios e carga geral.

O lançamento da licitação, quinta-feira (20), em Marabá (PA), contou com a presença da presidente Dilma Rousseff que ressaltou a importância da obra para a melhoria da logística da região. A obra de derrocamento do Pedral do Lourenço era uma das condições para tornar viável a implantação da Aços Laminados do Pará (Alpa), projeto siderúrgico da Vale, lançado no final governo do presidente Lula.

Trecho de 43 km de pedras impedem a navegabilidade no rio Tocantins

Fonte: Portal Brasil / Ministério dos Transportes

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