Em dezembro, em Miami, na Flórida (EUA), 16 equipes de todo o mundo apresentaram robôs, em uma competição da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, capazes de trabalhar em condições extremas, em áreas de desastres e também em canteiros de obras.
O órgão, que é uma divisão do Departamento de Defesa norte-americano, começou a promover esse tipo de desafio depois do desastre na usina nuclear de Fukushima, no Japão.
Robôs são facilmente encontrados em fábricas. Mas sua adoção em situações extremas tem avançado. Canteiro de obras ainda não é um local usual para robôs, mas a agência acredita que eles podem ser adotados em construções pré-fabricadas, quando se executam muitos serviços de forma repetitiva. A questão é criar infraestrutura no local da obra para operação desse tipo de máquina.
Em um canteiro em Nova York, uma experiência está sendo feita com um robô que ergue paredes. Desenvolvida por uma empresa chamada Victor, a máquina deve ser comercializada no ano que vem. O robô é capaz de assentar de 1.400 a 1.500 tijolos por dia, enquanto um pedreiro consegue no máximo assentar 500 tijolos por dia.
Fonte: Revista O Empreiteiro