Saneamento e habitação dominam pauta no Amapá

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Em Macapá e Santana – duas das principais cidades do Amapá – foram investidos recentemente, em saneamento (água e esgoto), R$ 123,6 milhões, com recursos do Ministério das Cidades, Funasa, BNDES e do próprio Estado. A conclusão das obras está prevista para dezembro de 2013, tendo como meta o atendimento de 52.128 famílias.

Em 2012, serão contemplados ainda projetos de execução de saneamento na ordem de R$ 60 milhões, para os municípios de Vitória do Jari (R$ 2,5 milhões), Itaubal (R$ 1,32 milhões), Ferreira Gomes (R$ 4,7 milhões), Oiapoque (R$ 15,7 milhões), Porto Grande (R$ 5,2 milhões) e Laranjal do Jari (R$ 30 milhões). Essas obras estão em fase de licitação.

Habitação

Na habitação, o estado tem em execução, na cidade de Macapá, o programa Aturiá, com investimento de R$ 29,8 milhões para a construção de 512 unidades habitacionais; e o Congós, com R$ 19,6 milhões para 397 unidades.

Para 2012, o Programa Minha Casa Minha Vida 2 está assim distribuído: Conjunto Habitacional Macapaba (zona norte de Macapá), com 2.148 unidades habitacionais e recursos de R$ 130 milhões, em análise pela Caixa Econômica Federal – outras 2.179 unidades aguardam liberação; Conjunto Residencial Miracema, que tem previsão para a construção de 5.490 unidades habitacionais, mas ainda não teve início; e o empreendimento Infraero 3, com previsão de construir 889 unidades, sendo que 287 já estão em processo de análise na CEF.

O Amapá já dispõe de área titulada para a implantação de mais projetos de habitações, e está adquirindo outras áreas nas cidades de Macapá, Santana e Ferreira Gomes. O objetivo é construir 29 mil unidades habitacionais no total. Dez mil dessas unidades já tem local garantido para sua edificação.

Outros projetos

O Estado está investindo ainda, com recursos do BNDES, R$ 188 milhões em diversas obras. Desse total, R$ 85 milhões já foram liberados e serão usados na ampliação da rede de energia elétrica, construção de rodovias (rodovia Norte-Sul, AP-070), reforma do píer Santa Inês, reforma de escolas, urbanização de vias de acesso da zona norte da capital, hospitais, centros de saúde e a Cidade do Samba. A segunda parcela dos recursos do BNDES deve sair ainda no primeiro semestre deste ano.

A essas iniciativas, soma-se a entrada, em 2008, da empresa Anglo American no projeto de exploração de minério de ferro em Pedra Branca do Amapari, fato que trouxe novo fôlego à vocação mineradora do Amapá. Para escoar a produção, a empresa conta com a infraestrutura deixada por seus predecessores, a Indústria de Comércio de Minérios SA, Icomi, que, na década de 1950, construiu uma estrada de ferro e um porto para poder movimentar o manganês que extraía dali. Detentora de 70% do chamado Sistema Amapá, que conta com mina e planta de beneficiamento, concessão da Estrada de Ferro do Amapá e o Porto de Santana, a Anglo American herdou cerca de 80% da estrutura e maquinário utilizados pela Icomi – mais uma prova de que os investimentos em infraestrutura são cruciais para o desenvolvimento. (Com colaboração de Joás Ferreira)

Fonte: Padrão


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