SEP inicia outra obra do PAC-Copa em Santos

O Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, anunciou sexta-feira (31) a assinatura da Ordem de Serviço para a construção e adequação para alinhamento do cais de Outeirinhos, no Porto de Santos. Essa obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-Copa), no valor de R$ 287,2 milhões, investidos por meio da Secretaria de Portos.
Esse início abrange a execução da primeira fase do empreendimento, dividida em 4 trechos (1,2,3 e 4) em uma extensão de 780 m, do cais da Marinha até o Terminal de Passageiros. De acordo com a SEP a conclusão deverá ser em, aproximadamente, 16 meses. O novo espaço permitirá a atracação simultânea de até 6 navios de cruzeiros, disponibilizando 15,4 mil leitos de alta qualidade a bordo dessas embarcações.
A construção e adequação para alinhamento do cais de Outeirinhos é uma das iniciativas de vital importância para o desenvolvimento do Porto de Santos, principalmente, no setor de atendimento à passageiros. Essa obra colocará Santos, em médio prazo, em evidência, como um dos portos de maior movimentação de passageiros do mundo. A obra agregará, também, maior estrutura de atendimento à demanda por leitos na região durante a realização da Copa do Mundo.
Com o alinhamento do cais, as profundidades passam do mínimo de 4,5 m no trecho defronte às instalações da Marinha do Brasil e de 7,5 m no cais do Terminal de Passageiros para 15 m, permitindo a atracação de navios de maior porte. Os serviços deverão gerar cerca de 350 empregos diretos.
Os serviços serão realizados pelo Consórcio Serveng/Constremac/Constran e estão divididos em duas fases, com um total de sete trechos, com execução estrategicamente prevista para não comprometer a operacionalidade nessa área.
O escopo das obras compreende o fornecimento dos materiais, mão-de-obra e equipamentos, necessários à construção e adequação para alinhamento do cais de Outeirinhos, envolvendo os serviços de execução de píer e ponte de acesso; ampliação do cais existente para sua readequação e alinhamento; instalação de novas redes de utilidades, como água potável, incêndio, drenagem de águas pluviais, energia elétrica e iluminação pública; e instalação de equipamentos complementares (defensas e cabeços).

Fonte: Padrão

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