Setor portuario é o alvo da TRX na infraestrutura

Compartilhe esse conteúdo

Com desenvolvimento já forte em centros logísticos no Brasil, a empreendedora TRX mira o setor portuário para desenvolver sua atuação em infraestrutura no País. A área, por enquanto, envolvem três grandes projetos.

O primeiro deles, segundo Julio Zogbi, responsável pela área de infraestrutura da TRX, é a criação de um retroporto voltado ao segmento de fertilizantes, em São Francisco do Sul (SC). Pelo porto local desembarcam o produto para abastecer fronteiras agrícolas no Sul, Centro-Oeste e São Paulo.

“A nossa proposta é fomentar o frete de retorno, via ferrovia. Ela traz grãos ao porto para exportação e retorna com apenas 25% da capacidade ocupada”, explica Julio. O executivo avalia que o porto de São Francisco do Sul tem potencial de crescimento por que o tempo de espera de navio é menor comparado aos grandes terminais.

O projeto de R$ 70 milhões é uma parceria da TRX com a empresa catarinense de comércio exterior Litoral. O retroporto está com mais de 50% das obras realizadas e elas estão previstas de terminar até o final do ano.

O armazém do local terá capacidade de receber 60 mil t/mês de fertilizantes. Um ramal de 1,5 km foi construído para dar acesso ao empreendimento – ele será operado pela ALL. Além disso, o novo retroporto terá pátio para receber 60 caminhões. O empreendimento, que tem no total 75 mil m² de área, fica cerca de 10 km do porto de São Francisco do Sul.

O outro projeto no setor portuário já está em operação. Foi a compra de um terminal de combustível no porto de Paranaguá (PR). “Fizemos um retrofit no terminal para receber diesel do exterior”, diz. A capacidade do terminal líquido é de 600 milhões l/ano.

O terceiro e último projeto na área da TRX está ainda no papel, mas a previsão é de em breve tornar-se realidade. Trata-se da construção de um terminal, também em Paranaguá, via concessão por 50 anos, para atender grãos e açúcar, com capacidade de 3 milhões t/ano. A iniciativa está sendo desenvolvida em parceria com a operadora ferroviária ALL e o investimento é de R$ 200 milhões.

Julio Zogbi informa que há outros quatro projetos portuários em estudo em vários pontos do País, envolvendo materiais líquidos e grãos. Atualmente, há também foco para atuar no segmento de energia solar.

“Estamos trabalhando os investimentos em setores da infraestrutura com riscos calculados e que temos controle deles”, finaliza o executivo.

Fonte: Revista O Empreiteiro


Compartilhe esse conteúdo

Deixe um comentário