Recém-empossado na presidência do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo(Sinecesp), o engenheiro Luiz Albert Kamilos, da Construtora Kamilos, relaciona as iniciativas à frente da entidade. Entre elas, maior velocidade da contratação de obras e melhores condições para que mais empresas participem de licitações.
A seguir, veja entrevista do novo presidente do Sinicesp à revista OEmpreiteiro.
Qual sua proposta de trabalho à frente do Sinicesp?
A proposta da atual diretoria é colaborar com os órgãos contratantes para a celeridade dos processos de contratações, através de atualizações de projetos, preços e liberações ambientais. Defendemos uma maior interatividade da entidade junto a estes órgãos bem como com as entidades financiadoras de infraestrutura. Em outra frente, já ativa junto ao governo do Estado, queremos ressaltar a importância dos programas de obras apresentarem condições que possibilitem democraticamente a participação de maior número de empresas.
Como superar o momento delicado vivido pelo setor?
Nós estamos preparados para absorver as mudanças necessárias que a crise nos traz. Temos grande vivência e experiência em nosso setor. A criatividade e a união de forças sempre dará mais chances de sucesso do que uma ação individual.
Como a entidade encara a entrada de empresas estrangeiras no mercadobrasileiro de construção e engenharia?
Não vemos nenhum problema, pois as empresas brasileiras podem e devem participar em outros países das licitações, pois há reciprocidade. A atividade das empresas, independente de onde esteja a sua sede, representa uma parte relevante do sistema que fortalece a infraestrutura, gera empregos e permite o desenvolvimento de muitos outros setores.
Qual a expectativa da entidade com relação ao setor no médio e longoprazos?
Estamos esperançosos. Defendemos que os órgãos contratantes coloquem em licitação obras públicas que contenham também o financiamento do tesouro e não apenas as estruturadas com linhas de financiamentos externos. Não podemos deixar que a crise do momento impossibilite investimento com recursos do Tesouro.
Fonte: Redação OE