O Tecon Salvador, do grupo Wilson Sons, iniciou pelo cais a ampliação de seu terminal portuário na Baía de Todos os Santos, em Salvador (BA). O projeto inclui ainda o aumento da área de armazenagem do porto. O investimento alcança R$ 263,1 milhões.
O porto da capital baiana trabalha essencialmente com contêineres. De acordo com Gilberto Robortella, gerente do Tecon Salvador, em 2021, o terminal, que hoje pode movimentar 453 mil TEUs, vai manobrar 985 mil TEUs.
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O cais estenderá de 423 m para 800 m. Nesta obra já foram cravadas 29 estacas no novo cais, num total de 300 para serem cravadas.
O porto passará de um berço para dois berços, com 17 m de profundidade cada; o atual berço em operação possui já 15 m, o que lhe permite receber os maiores navios de contêineres do mundo, como o New Panamax.
O cais existente tem 366 m e recebe embarcação de 14 mil TEUs. O outro em construção terá a mesma característica.
A ampliação está vinculada a extensão da concessão da área até 2050 na movimentação de contêineres – o atual contrato venceria em 2025.
A área de armazenagem saltará de 118 mil m² para 310 mil m², mas as obras se iniciarão somente após a conclusão do novo cais.
Num trecho do porto, o Tecon opera com carga geral de granéis e projetos especiais – esse cais tem 240 m de comprimento com 12 m de profundidade; porém, pelas suas características, não pode ser ampliado nem aprofundado.
Serão colocados três novos portaineres (o porto, assim, terá nove portaineres) e 5 RTGs (guindastes de pórtico para movimentação de carga), passando a ser 16 RTGs dentro do complexo.
Gilberto Robortella explica que o Tecon Salvador tem vocação para hub portuário do Nordeste.
O porto tem a vantagem de não fazer interação com a cidade, já que se conecta diretamente à BR-324 – que faz a ligação Salvador a Feira de Santana e outras cidades do Nordeste – pela Via Expressa.
“Com os novos parâmetros operacionais, importadores e exportadores dos estados da Bahia, Minas Gerais, Espirito Santo, Tocantins, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Piauí passam a ter novas possibilidades para receber ou enviar mercadorias ao mercado internacional pelo porto da capital baiana”, explica a diretora comercial, Patricia Iglesias.
Entre os principais produtos movimentadas neste porto, estão químicos, bebidas, alimentos, minério e cargas de projeto (equipamentos de grandes dimensões destinados, principalmente, à construção de parques eólicos e solares na região Nordeste). O terminal também é a principal porta de exportação de frutas do Vale do São Francisco, maior região produtora de manga e uva do Brasil, segundo o Tecon.
No Terminal de Contêineres de Salvador, a cabotagem registrou aumento de 9% no acumulado do ano, em relação a 2017. Foram 47.675 contêineres movimentados de janeiro a dezembro de 2018.
As maiores demandas foram de arroz (provenientes do Sul do país), químicos e Petroquímicos (com origem e destino o Sul e Sudeste), além de alimentos, com origem em todas as regiões brasileiras, e construção civil, proveniente do Sul e Nordeste.
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“De um modo geral, grandes empresas estão descobrindo a cabotagem como solução logística no país. Dentre os benefícios do modal, estão a redução de custos em até 30% nas rotas de maior distância e maior segurança para as cargas, com menor risco de avarias e roubo’, explica Patricia. (Augusto Diniz)