Uma nova luta pelo gasoduto Keystone começou. A TransCanada pediu nova autorização aos Estados Unidos para realizar o projeto de US$ 7,6 bilhões. O controverso gasoduto tem 1.600 km de extensão e levaria petróleo produzido das areias betuminosas da província de Alberta, no Canadá, até o Golfo do México, atravessando o território americano de Norte a Sul.
O pedido de empresa de energia canadense, com sede em Calgary, recebida pelo Departamento de Estado americano nesse início de maio, é diferente da petição anterior, quando o presidente Barak Obama rejeitou a proposta. O novo pedido prevê a ligação do gasoduto de Hardisty, em Alberta, a Steele City, em Nebrasca, estado localizado na região central dos Estados Unidos.
A TransCanada havia se manifestado em fevereiro que, de qualquer forma, construirá o trecho do gasoduto de Oklahoma ao Texas, já que não há necessidade de permissão presidencial para isso pelo fato da seção não cruzar a fronteira internacional entre os dois países. O trabalho nesse trecho deve se iniciar neste verão ao custo de US$ 2,3 bilhões.
O Departamento de Estado se pronunciou sobre a segunda petição, dizendo que tem o compromisso de avaliá-la de forma rigorosa e transparente.
O ponto sensível do projeto original do gasoduto foi na parte em que a tubulação previa atravessar a região de Sand Hills, reserva ecológico de Nebrasca. Assim, a TransCanada mudou o plano original e resolveu criar uma rota alternativa junto com as autoridades locais. A nova proposta foi apresentada neste segundo pedido de autorização da obra.
O projeto já entrou na pauta do Congresso americano e há divergências de todos os lados. Se aprovado, o gasoduto poderá estar concluído no final de 2014 ou início de 2015.
Fonte: Padrão