Transporte coletivo sobre trilhos tem prioridade nas cidades-sede

Governo investirá R$ 11,48 bilhões em transporte coletivo nas cidades que sediarão a Copa do Mundo com prioridade para o sistema sobre trilhos

O governo federal pretende aplicar o volume de R$ 11,48 bilhões em programas de melhoria de transporte coletivo nas cidades que sediarão os jogos de Copa de Mundo, dentro do PAC de Mobilidade Urbana. Serão R$ 7,68 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que, somados às contrapartidas estaduais e municipais, totalizam R$ 11,48 bilhões.

A verba será repassada por meio do Pró-Transporte, um programa do Ministério das Cidades que receberá os recursos do FGTS, conforme decisão aprovada pelo Conselho Gestor do Fundo. Apesar de contido nas principais capitais do país, dá para efetuar um comparativo com os investimentos doTrem de Alta Velocidade, que consumirá três vezes este valor.

Os investimentos do PAC prioriza a implantação de monotrilhos (trens suspensos) serão implantados em São Paulo e Manaus, e de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), em Brasília e Fortaleza. Os demais recursos federais serão investidos em corredores exclusivos de ônibus, estações de transferência, terminais e sistemas de monitoramento e Bus Rapid Transit (BRT). Trata-se de um sistema de ônibus de alta capacidade, que pesar do BRT ter sua origem baseada em ônibus, tem pouco em comum com os sistemas tradicionais de ônibus. Caracteriza-se por contar com corredores exclusivos ou preferência para a circulação do transporte coletivo; embarques rápidos, através de plataformas elevadas no mesmo nível dos veículos; sistema de pré-pagamento de tarifa; veículos de alta capacidade, com tecnologias mais limpas; transferência entre rotas sem incidência de custo; integração modal em estações e terminais; programação e controle rigorosos da operação; sinalização e informação ao usuário.

Local

Projeto

São Paulo

R$ 1,08 bilhão na Linha Ouro do monotrilho, ligando o Aeroporto de Congonhas ao Morumbi.

Belo Horizonte

R$ 783,3 milhões para a construção do Bus Rapid Transit (BRT); R$ 210 milhões para viárias e R$ 30 milhões na ampliação da central de controle de tráfego. Total de R$ 1,02 bilhão.

RJ

R$ 1,19 bilhão para a implantação de BRT entre a Penha e a Barra da Tijuca, passando pelo Aeroporto Tom Jobim.

Curitiba

R$ 44,6 milhões em projetos de mobilidade urbana de Curitiba.

Porto Alegre

R$ 368,6 milhões para corredores viários para ônibus, duas linhas de BRT e sistemas de monitoramento de tráfego.

Manaus

R$ 800 milhões para um trem suspenso do norte ao centro da cidade e a implantação de BRT ligando o leste e o centro da capital.

Região Nordeste

Recife

R$ 648 milhões para Recife (corredores expressos, BRT e terminal de ônibus).

Natal

R$ 360,98 milhões (acesso ao aeroporto, corredores e obras viárias).

Fortaleza

R$ 414,4 milhões (VLT, BRT, corredor expresso e estações de metrô)

Salvador

R$ 541,8 milhões para o BRT

Região Centro-Oeste

Brasília

R$ 361 milhões de recursos federais se VLT de Brasília ligando o Aeroporto Juscelino Kubitschek ao
terminal Asa Sul e obras viárias vão facilitar o acesso aeroporto, com um total.

Cuiabá

R$ 454,7 milhões para implantação de duas linhas de BRT e construção do corredor Mário Andreazza.

Fonte: Estadão

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