UTC Engenharia faz conversão de plataforma que gera mais óleo e de melhor preço

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A UTC Engenharia finalizou, em abril de 2006, a conversão da plataforma Petrobras P-47 de Sistema de Armazenamento e Descarregamento Flutuante (FSO) para o Sistema de Produção, Armazenamento e Descarregamento Flutuante (FPSO). O sistema antigo, que operava como navio de estocagem de petróleo (FSO), passou com a conversão a tratar e armazenar o óleo recebido das plataformas P-18, P-19, P-20 e P-27, todas no Campo de Marlim, na Bacia de Campos. O projeto, com investimentos de US$ 83 milhões, está permitindo que o óleo seja tratado e entregue nas especificações requeridas pelo mercado internacional, aumentando sua qualidade e valor. Com o trabalho da UTC, a nova P-47 está equipada para processar 150 mil barris/dia e armazenar 1,65 milhão de barris. A P-47 também irá reduzir à metade os índices de água e salinidade – Basic Sediment and Water (BSW) – e adicionar valor ao óleo. O projeto começou em janeiro de 2003 e correspondeu a quatro fases em bases distintas , todas no Rio de Janeiro. A primeira, no escritório da UTC, foi para o desenvolvimento da engenharia. Na Base Porto houve a execução dos serviços do navio e integração dos módulos na Base Niterói a construção dos módulos. Na Base Macaé houve o apoio ao comissionamento e partida da planta e o projeto off-shore. Durante as obras de conversão da P-47 foram gerados 5.200 empregos diretos e indiretos. Com a conversão, passaram a trabalhar a bordo da plataforma 160 petroleiros, entre profissionais de engenharia, da gerência de Ancoragem da US-SUB e da equipe de operação. No contrato, em regime EPC, a UTC Engenharia forneceu o projeto detalhado de engenharia, aquisição, construção e montagem, comissionamento e testes, assistência técnica, treinamento e garantia da unidade de tratamento de petróleo e água, além de outros equipamentos. Ela também transportou a FSO do Estaleiro Brasfels, localizado na costa sul do Rio de Janeiro, para o seu próprio estaleiro e, após a conversão, a FPSO ao local no Campo Marlim. As principais mudanças na unidade foram a reforma nos tanques de carga e de armazenamento. Nada menos de sete módulos foram incorporados: desde o de processamento e tratamento de petróleo até o de aquecimento com fornos e hidrociclones, passando pelo de medição fiscal da Agência Nacional do Petróleo (ANP). “Uma das inovações do processo de conversão, o içamento dos módulos, bem como a “skidagem” dos módulos sobre o navio, foram feitas em tempo recorde. A “skidagem” foi a primeira realizada na América do Sul”, conta o gerente da empresa, Eduardo Leite. Para ele, a obra de conversão da P-47 significou para a empresa, que tem uma carteira ampla de projetos, que envolvem de geração de energia a refino, petroquímica e offshore, sua consolidação no mercado das que prestam serviços em regime EPC.
Fonte: Estadão


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