A indústria que desenvolve equipamentos e tecnologias de contenção de solos com padrões internacionais, a VPA, registrou um recorde nesses três primeiros meses. Comparado a 2021, foi um crescimento de 300% somente no primeiro trimestre de 2022. Sem contar que, na comparação semestral ao ano passado, foi 50% de crescimento. Um dos motivos que a empresa atribui, além do bom desempenho, foi a sequência de fortes chuvas nos três primeiros meses deste ano, o que fez aumentar a procura pelas medidas de contenção e proteção de escavações e encostas adotadas.
“Em época de chuva a VPA sempre é acionada para solucionar problemas de escoramentos, pois possuímos diversas soluções técnicas em estoque – estacas prancha, blindagens de vala, estroncamentos modulares, martelos vibratórios, etc. Nosso diferencial também está em poder oferecer ao cliente não só a locação do equipamento, mas também o serviço completo com operadores qualificados e máquinas para realizar todo trabalho”, diz Bruno Andrade, CEO da VPA Infra.
Segundo a VPA Infra, as soluções mais procuradas estão as blindagens de vala – que são equipamentos que atendem escoramentos mais rasos – e as estacas pranchas metálicas, mais utilizadas em projetos com escoramentos mais profundos e específicos. A empresa conta também, que foi pioneira na utilização dos martelos vibratórios no Brasil, que são a evolução do “bate-estacas”. A utilização destes gera uma otimização de tempo na cravação e uma segurança maior na obra, sem falar que por ter uma tecnologia inovadora, não causa danos e vibrações ao terreno como o “bate-estacas”.
Braço do Grupo VPA, a VPA Infra, começou importando equipamentos que eram locados para obras públicas. Hoje continua importando e também fabrica os próprios equipamentos que são locados, assim como disponibiliza mão de obra especializada. Dentro das ações ESG está a fabricação de equipamentos que permitam uma utilização com menor impacto ambiental e social. Um exemplo é a substituição do bate-estaca pelo martelo vibratório.
Atualmente, a VPA tem centros de distribuição em vários estados do Brasil. Sediada em Minas Gerais, a empresa que é líder em contenção de solos, também se destaca pelos números inseridos no Marco do Saneamento. Segundo a VPA, a empresa acredita que seu faturamento base, ligado exclusivamente às obras do marco do saneamento será da ordem de R$ 700 milhões em dez anos.
“A previsão é de R$70 milhões por ano, somente em saneamento. E o nosso crescimento deve ser de 120%, o qual deverá se manter nesse patamar por uns três anos”, explicou o Gerente Comercial e Marketing da VPA, Eduardo Ferreira.