Wärtsilä visa fornecer tecnologia para dez novas térmicas a gás

Wärtsilä visa fornecer tecnologia para dez novas térmicas a gás

A empresa finlandesa Wärtsilä pretende atuar em cerca de dez projetos de termelétricas a gás natural que serão leiloadas no País em meados do próximo ano. Ela é fornecedora de soluções de geração de energia para grandes estruturas, como usinas a gás natural e biocombustíveis, além de sistemas de armazenamento e gerenciamento de energia.

No final de outubro, o presidente da Wärtsilä Energy, Anders Lindberg, chefiou uma comitiva da empresa que veio ao País para inauguração do novo escritório da companhia no Rio de Janeiro. Na ocasião, foi discutida a pretensão da empresa de participar como fornecedora dos projetos de térmicas que Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá colocar em leilão no próximo ano.

Com pouco mais de 30 anos no Brasil, a Wärtsilä já atuou em 31 usinas no País com potência instalada total de 2,6 GW. Sua matriz no País está no Rio de Janeiro, com centros de serviços em Niterói (RJ), Manaus (AM) e Pernambuco (PE), empregando cerca de 400 profissionais.

Atenta ao cenário de transição energética, até então, o foco da empresa estava no mercado de conversão de usinas térmicas movidas a combustíveis líquidos para gás natural. Um dos projetos recentes foi a conversão da usina Ponta Negra, em Manaus (AM). De acordo com a companhia a conversão resultou em uma redução anual de 35 mil toneladas de CO2, o equivalelente às emissões de 7,6 mil carros.

Ainda que exista um número grande de usinas a combustível líquido no País, que em algum momento deverão ser convertidas para gás, agora a empresa quer focar também no mercado de reserva de capacidade e em projetos greenfield. Com relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em mãos, a Wärtsilä estima que o mercado flexível de energia vai precisar de pelo menos 10 GW até o início da próxima década. Ou seja, será cada vez mais necessário o uso de tecnologias que podem fornecer energia de forma rápida e ajustável para equilibrar as flutuações na geração – especialmente de energias renováveis intermitentes, como solar e eólica – e no consumo de eletricidade.

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