As quatro empresas premiadas reforçaram, no evento da premiação, a disposição de continuarem os aprimoramentos em favor da engenharia e de seus negócios e ouviram, do diretor editorial de O Empreiteiro, a mensagem sobre a insuficiência da infraestrutura do País
Celso Cavalcanti de Andrade, superintendente da A. R. G., eleita Empresa de Engenharia do Ano, categoria Infrestrutura; Detlef Dralle, presidente da Hochtief do Brasil, prêmio na categoria Edificações; Samuel Fernando Scalise Miranda, presidente da TKK Engenharia, categoria Montagem Industrial e Heródoto Ferreira Monte, presidente da Guimar Engenharia, que recebeu o prêmio na categoria Projeto e Consultoria, manifestaram-se sobre a importância do evento e, em especial, a respeito da divulgação do perfil, obras, experiência e expectativas de suas empresas, no atual quadro econômico e social do País.
A cerimônia de premiação das quatro Empresas de Engenharia do Ano ocorreu no Espaço Apas, São Paulo (SP), dia 29 de novembro último, com a presença daqueles executivos, colaboradores e parceiros de empreendimentos a cargo das empresas eleitas e de representantes de entidades setoriais. O histórico de cada empresa, apresentado na revista, constituiu um exemplo público do trabalho multidisciplinar desenvolvido em circunstâncias e em regiões diferentes do Brasil, refletindo avanços em campos diversos da engenharia.
Heródoto Ferreira Monte afirmou que a prática da engenharia resulta de um esforço coletivo e que a história da Guimar, bem como a de outras empresas, não se dá isoladamente, mas num contexto de interação com os contratantes e com os usuários do bem que é construído. Anteriormente, o presidente da Hochtief do Brasil havia batido na mesma tecla: uma empresa é a equipe que ela consegue formar, unir e manter. É, através de equipes multidisciplinares, que a inteligência de uma empresa se difunde, em favor de todos e, sobretudo, em favor do cliente.
Joseph Young, diretor editorial de O Empreiteiro, fez pronunciamento mais amplo. Reportando-se ao editorial da edição que publicou o perfil das empresas (OE 502), disse que o Brasil está diante de uma janela única de oportunidades para se transformar numa nação de visibilidade parecida à do Canadá e da Austrália. E que poderá alcançar esse objetivo se souber realizar a Copa do Mundo de 2014 nas condições internacionalmente reconhecidas, sem fechar os olhos para as prioridades da mobilidade urbana e do legado que deve ser deixado para a população, mas cujas obras se encontram atrasadas, por conta da carência de gestão pública eficiente e responsável.
Enfatizou que as empresas premiadas são exemplos que podem ser observados e seguidos. Da mesma forma, o País, nesse sentido, pode espelhar-se no exemplo dos atletas brasileiros nos recentes Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, México. Embora com enormes sacrifícios, eles souberam trabalhar e competir em favor do País.
Fonte: Padrão