Angola: Odebrecht acelera projeto para a produção de açúcar e biodiesel.

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A brasileira Odebrecht e os seus parceiros angolanos dao início este mês à plantação de cerca de 4 mil hectares de cana-de-açúcar numa propriedade próxima da central hidroeléctrica de Capanda, noticiou quarta-feira em São Paulo o jornal Valor Económico.

O projecto designado por Biocom é uma parceria entre a Odebrecht, a estatal petrolífera angolana Sonangol e o grupo privado angolano Damer.
O objectivo da Biocom, onde a Odebrecht controla 40 por cento do capital, é começar a produzir anualmente, já a partir de 2012, 250 mil toneladas de açúcar, 30 mil metros cúbicos de etanol e 160 mil megawatts com a queima dos resíduos da produção.



A Biocom é o primeiro investimento directo da companhia brasileira em Angola em produção agrícola e geração de energia e embora não tinha sido reveleado o volume de investimento, o jornal diz que dificilmente a Odebrecht deverá investir menos do que 80 milhões de dólares.

Em declarações ao diário, Humberto Rangel, director de desenvolvimento de negócios da Odebrecht Angola, unidade ligada directamente à Construtora Norberto Odebrecht no Brasil, disse que a ideia subjacente ao projecto é que a área plantada com cana venha a atingir 24 mil hectares para que a fábrica que está a ser construída no local possa operar próximo da sua capacidade máxima.

Rangel disse ainda que numa fase inicial a Biocom vai preocupar-se com o mercado angolano não havendo qualquer ideia de exportar nem o açúcar nem o etanol que irá ser produzido.



Angola é actualmente o sexto país, incluíndo o Brasil, onde o grupo brasileiro obtém mais facturação, que em 2007 se cifrou em 8,8 mil milhões de reais.
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A operação africana, que também engloba Moçambique, é responsável por 19 por cento dessa facturação e por 16 por cento da carteira de contratos firmes de 17 mil milhões de reais com vencimento em 2011.

Fonte: Estadão


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