Fornecedor da Petrobras comemora a crise.

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A crise financeira e a queda do preço do petróleo, que forçaram a Petrobras a adiar o anúncio de seu plano de investimentos para o período 2009-2013, é considerada positiva por representantes da indústria fornecedora de equipamentos e de sistemas.

Além da redução de preços no mercado, as empresas podem aproveitar o alongamento dos investimentos e preparar melhor para evitar os gargalos e atender à demanda que a estatal irá gerar, e assim, abocanhar uma boa parte dos recursos para o período, que deve alcançar US$ 140 bilhões, segundo a previsão da General Electric (GE).

“Em 2009, a indústria do petróleo viverá dos projetos já contratados, que atualmente alcançam valor em torno de R$ 120 bi”, afirmou Paulo Godoy, da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib). Segundo ele, a crise pode também oferecer redução dos custos de insumos e equipamentos, o que reduzirá o custo do investimento, que é feito no médio e longo prazo.

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Para o superintendente da Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip), Caio Pimenta, essa oportunidade surge com a redução no consumo de energia. As empresas poderão atender a demanda e se preparar adequadamente, pois há um processo natural de desenvolvimento e ampliação de capacidade produtiva. “A crise é grave, mas o setor de petróleo e gás continuará em seu ritmo normal, mesmo com uma redução no consumo de energia, pois o mundo precisará se movimentar e se aquecer”, disse. Apesar da euforia, o presidente da Asvac Bombas, Cesar Prata, alerta que é necessário que exista uma preocupação com o que será incluído no índice de nacionalização. Segundo o empresário, que fornece bombas para o setor naval, entre eles navios e plataformas, seria mais adequado que os equipamentos de maior valor agregado fossem privilegiados nesse mercado.

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“O índice [de nacionalização] em um navio é de 70%, mas não é suficiente. Somente em mão-de-obra e em chapas de aço já é alcançada essa participação”, explicou Prata. “Os equipamentos de maior valor agregado envolvem uma cadeia mais longa de produção, e são esses os geradores de maior riqueza e empregos para o País”, afirmou.
Pimenta concorda com a cobrança de Prata. “A riqueza está acoplada à indústria de transformação. Nenhum país enriquece com somente com a venda de commodities, a indústria de transformação tem que ser forte.”

Demanda em alta

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que a capacidade atual instalada da indústria mundial fornecedora de bens e serviços para o setor de petróleo e gás não é suficiente para atender às futuras demandas da estatal para o pré-sal, que terá o início do teste de longa duração do bloco de Tupi, em março. Segundo Gabrielli, a empresa usará seu poder de compra para ajudar o País a atrair investimentos para sediar a expansão mundial da indústria.

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Os desafios envolvem logística, automação, desenvolvimento de materiais e escoamento de gás.

Com esse horizonte em vista, o gerente da regional RJ/ES da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Paulo Sérgio Galvão, diz que o ano de 2009 abre uma boa perspectiva para o setor industrial brasileiro se desenvolver ou formar parcerias em função do alto índice de nacionalização exigido pela estatal, pois o Brasil ainda não produz alguns componentes. “O índice abre as portas para atrair empresas ao Brasil, que poderá se tornar um grande polo para o setor no mundo”, disse Galvão.
Segundo o diretor executivo para petróleo, gás, bioenergia e petroquímica da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Alberto Machado Neto, atualmente, o conteúdo nacional é muito baixo e não cobre todos os itens da cadeia.
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Por esse motivo, ele aponta que as possibilidades de crescimento para o setor são grandes e não deve enfrentar problemas, em função da alta capacidade de geração de renda e do número de empregos que podem ser criados.

Esse poder de atração de novos investimentos para atender a estatal já começou a aparecer desde o ano passado. Diversas empresas que anunciaram aportes para atender a estatal brasileira mantiveram os planos. No setor de tubos, a Apolo em associação à americana US Steel criou a Apolo Tubulars, em Lorena (SP), e aplicou US$ 100 milhões de olho nos investimentos da Petrobras.

A Prysmian iniciou a ampliação de sua fábrica em Vila Velha (ES) para atender a um contrato com a estatal. Com o investimento, que é de US$ 125 mi, a companhia passará a produzir dutos flexíveis a partir de 2010. No local, já são produzidos cabos umbilicais, que ligam as cabeças de poços à superfície. Com isso, 70% da produção terá como destino a estatal.

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O restante da produção será destinado a clientes como Shell e Chevron.

Mas não é somente de tubos que a Petrobras necessitará, toda a cadeia será beneficiada.
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Segundo Gabrielli, há ainda as chamadas “árvores de natal”, os manifolds e todo maquinário em geral para a extração. No bloco de Tupi (cuja profundidade é de 6 a 7 mil metros), a estimativa é de que cada sistema deverá ter um custo de US$ 7 bilhões.

Planos sob ameaça

Há quem discorde da afirmação, principalmente para quem investiu em aumento de pessoal e de capacidade instalada. É o caso da Emerson Process de Sorocaba (SP). Segundo seu gerente industrial, Sidney Mattos, após um ritmo intenso de produção, com altos investimentos, a incerteza gerada pela postergação do plano da estatal não é salutar. “Isso atrapalha o planejamento das empresas que não sabem o que fazer”, relatou ele. A empresa, chegou a duplicar a capacidade de produção em algumas unidades de negócios, apesar de não revelar valores, o gerente afirmou que o investimento não foi baixo.

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Outra preocupação do setor é com a mão de obra. O adiamento da divulgação do plano da estatal atrasou também o planejamento do Prominp para 2009. Segundo Galvão, que faz parte do grupo de discussão, a comissão se reunirá apenas em fevereiro ou março para definir o planejamento do ano, mas somente se houver a divulgação do plano em janeiro, conforme a Petrobras afirmou em dezembro do ano passado. Para o próximo ciclo de cursos do Prominp, que envolve níveis básico, médio técnico e superior, estão inscritas mais de 200 mil pessoas. Desse total, apenas 10% será aproveitado, ou seja, há 10 inscritos por vaga. No primeiro ciclo, realizado em 2006, a relação candidato/vaga era de 3,2.
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Fonte: Estadão


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