Angola: Pólo Industrial da Caála, Angola, poderá contar com 40 unidades fabris

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A administração do município da Caála, no Huambo, trabalha actualmente na urbanização da zona de “Condume Cagote”, local onde estão a ser já instaladas algumas unidades fabris do “Pólo de Desenvolvimento Industrial” da província, inserido no plano director da Ministério da Indústria para expansão e desenvolvimento do sector na região.

Enquadrado no programa do Ministério da Indústria e do governo do Huambo de expansão da actividade industrial, de acordo com dados obtidos hoje (terça-feira) pela Angop na zona de Condume Cagote, o Pólo Industrial da Caála, situada na periferia da vila poderá contar, nos próximos 10 anos, com 40 unidades industriais.

Na área está em construção e em fase de conclusão uma cerâmica, denominado “Uni-cerâmica”, unidade industrial passará a produzir uma média de 14 mil tijolos/dia, confeccionados com aproximadamente de 127 toneladas de argila de origem local.

Além de pôr à disposição do mercado angolano telhas e tijolos para edificação de habitações residenciais, a Uni-ceramica vai proporcionar igualmente, numa primeira fase, 100 postos de trabalho directo.
Técnicos de uma empresa contratada pela Uni-cerâmica realizam actualmente a montagem das máquinas confeccionadoras de tijolos e telhas, aguardando apenas a instalação do forno de produção para o arranque da unidade fabril.

A zona onde está a ser desenvolvido o “Pólo Industrial da Caála” possui uma área de aproximadamente de 980 mil metros quadrados, sendo 250 mil m2 reservada para a construção de infra-estruturas, como redes de água, energia eléctrica, arruamentos, rede de esgotos, telecomunicações e sistema de combate a incêndios.

Para instalação das 40 unidades industriais estão previstas 730 mil metros quadrados, três hectares dos quais para a construção de uma fábrica de processamento e transformação de horto frutícolas.

O pólo contará ainda com fábricas de chocolate e biscoitos com uma área de 1,5 hectares, unidades de fabrico de vidros, janelas e divisórias e diversos, numa extensão de dois hectares, assim como uma fábrica de tintas e similares, que ocupará uma área de 1,5 hectares.

Nas restantes áreas do referido perímetro industrial, serão implantadas fábricas de ferragens e similares, arame farpado, malha sol, tintas, diluentes e betumes, de lâmpadas fluorescentes para diversas aplicações, bem como a de fios e cabos eléctricos, de aglomerados de madeira e uma gráfica.

O condomínio industrial contará ainda com as fábricas de calçados de couro, moagens de milho para rações de animais, rádio e televisão, colchões de mola e espuma, assim como de recauchutagens de pneus. De acordo com as autoridades locais, a área escolhida para implantação do Pólo Industrial da Caála reúne as melhores condições para os empresários desenvolverem a actividade. A zona é servida pela nova rede de transporte e distribuição de energia eléctrica, a ser produzida na barragem hidroeléctrica do Ngove (Huambo).

Outra vantagem para o investidor que pretenda fazer da Caála o destino do seu investimento é que o pólo está próximo da nova central de captação, tratamento e distribuição de água para as cidades do Huambo e da Caála.
Em termos de vias de acesso, a vila tem ligações com estradas inter-provinciais asfaltadas, e com o Caminha de Ferro de Benguela (CFB).

Além de possuir tradição industrial, pelo facto de já ter existido no local unidades industriais, Caála é uma região que dispõe de abundantes recursos naturais e mão-de-obra local indispensáveis ao desenvolvimento industrial.

Fonte: Estadão


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