Atualmente, a mistura obrigatória desde julho de 2008 é de 3% de biodiesel para 97% de diesel mineral.
Segundo Silva, o resultado do último leilão deixou claro que existe muita oferta de biodiesel que não está sendo aproveitada.
No leilão realizado no dia 27 de fevereiro, para uma demanda de 315 mil metros cúbicos, a oferta atingiu 804.
655 metros cúbicos. “Existe uma oferta confortável, abastecimento regular, entrega garantida e a perspectiva de, com o aumento da mistura, reduzir a importação de diesel mineral e também as emissões de gás carbônico na atmosfera”, explica.
Para o superintendente, estes fatores devem levar a uma adoção do B4 (o combustível com 4% de biodiesel para 96% de diesel) o mais rápido possível. “Embora o governo trabalhe inicialmente com o aumento da mistura para o terceiro trimestre de 2009, ele pode ser adiantado já para abril, início do segundo trimestre”, explica.
Silva acredita que os problemas registrados em 2008 em relação ao custo da matéria-prima ficar acima do custo do biodiesel devem ser minimizados este ano.
“Não estamos esperando preços muito elevados para o óleo de soja, que é a principal matéria-prima utilizada atualmente”, disse. Para ele, o aumento da mistura deve propiciar ganhos de escala para as empresas que possuem uma capacidade de produção que está ociosa no momento.
O executivo também prevê que o setor passará por um processo de consolidação semelhante ao que está sendo esperado para outros setores da economia. Ele explica que, no momento, as empresas que produzem óleo de soja e também biodiesel têm vantagem em relação àquelas que têm que buscar o produto no mercado. “Estas empresas que são integradas são mais competitivas porque dependem menos da volatilidade do mercado”, disse.
Na sexta, o Ministério das Minas e Energia divulgou, em nota, informação de que está estudando a antecipação da mistura de B4 para meados de 2009.
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O ministério também afirmou que vai antecipar o B5 de 2013 para 2010.
Fonte: Estadão