O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ficará encarregado de criar um plano de reestruturação da Infraero, estatal que administra os aeroportos do País, para, em uma segunda etapa, abrir o seus capital à iniciativa privada, no limite de 49%.
Segundo Jobim, a reestruturação terá de superar as dificuldades para a abertura de capital, como o fato de a Infraero não ter patrimônio – os aeroportos pertencem à União -, além de melhorar a gestão e “enxugar” o quadro de servidores. “Reestruturar a empresa é condição para a abertura de capital. Mas, independentemente da abertura, a reestruturação terá que ser feita para se tornar uma empresa mais eficaz”, afirmou Jobim.
O ministro reiterou que a abertura de capital continua a ser a opção do governo para melhorar a gestão e descartou a privatização dos aeroportos existentes. Segundo ele, a autorização para concessão à iniciativa privada do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em construção perto de Natal, é “uma situação interessante” e poderá se repetir com outros que venham a ser construídos.