Edital foi omisso em exigências para comportar tráfego crescente no futuro

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Nildo Carlos Oliveira

A concessão da BR-040, no trecho entre Brasília (DF) e Juiz de Fora (MG), passando por Belo Horizonte, deixa, enfim, de ser uma expectativa. Serão 937 km colocados nas mãos da iniciativa privada a fim de que possam ser melhorados, ampliados e duplicados. Pesquisa realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), junto a motoristas particulares e de empresas transportadoras, revela que os usuários estão, há décadas, cansados dos transtornos, dos riscos e dos óbitos que ali têm ocorrido, provocados pela insegurança da rodovia.

A duplicação da estrada tem constado como prioritária em diversas propostas levadas ao governo. Muitos foram os encontros mantidos pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) com autoridades federais e estaduais, mas sem resultados práticos. Houve até propostas de melhorias pontuais, o que se tornou objeto de críticas, uma vez que não se pode melhorar um trecho e deixar outro para as calendas.

As gestões vinham sendo encaminhadas, assim, por etapas, até que surgiu a promessa de que o edital para a concessão seria lançado até 2011. Depois, o prazo foi ampliado para 2012. Entre as exigências que dificultavam o trâmite se incluía o detalhamento da estimativa de investimentos que a empresa vencedora do leilão teria de fazer durante os 25 anos de concessão.

Finalmente, depois de tantas idas e vindas, o leilão foi marcado para o dia 27 de dezembro.

O trecho da BR-040 entre Juiz de Fora (MG) e a cidade do Rio de Janeiro já é concessionado à iniciativa privada há quase 20 anos

Fonte: Revista O Empreiteiro


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