O mercado
global de engenharia movimentou US$ 501 bilhões em 2015, abaixo dos dois anos anteriores, mas representando um crescimento de 223% numa década, comparado ao total de US$ 224 bilhões em 2006, conforme pesquisa publicada na revista
ENR-Engineering News Record sobre as 250 maiores construtoras em termos de faturamento fora do país sede, da qual publicamos um resumo com exclusividade na revista O Empreiteiro.
Os reflexos negativos nos anos recentes vieram do crescimento menor da economia chinesa, abalando a indústria de mineração e de metais, seguido pelo mergulho dos preços do petróleo, Brexit e tumultos políticos no Oriente Médio e outras regiões. E tem ainda a concorrência de preços promovida de forma agressiva por construtoras da China, Índia e Coreia do Sul. Esse mesmo grupo de empresas globais obteve um faturamento de US$ 897 bilhões nos respectivos mercados domésticos em 2015.
Na análise regional, a África do Norte teve o maior ganho, 6,7%; a América Latina teve avanço de 5,1%; e Estados Unidos, 4,4%.
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O Canadá registrou a maior queda, por causa dos preços do petróleo, com -22,4%; a África do Sul e Central também recuaram -17%. Na Ásia, o maior mercado global, caiu 12% no
ano. A Europa e o Oriente Médio declinaram em -6,4% e -3,2%, respectivamente.
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Com diversos mercados importantes em queda, as construtoras globais estão convergindo para os mesmos mercados estáveis ou em expansão, acirrando a concorrência e a apresentação de propostas a preços inviáveis — sem que os riscos das obras tenham sido avaliados de forma adequada. Os proprietários, por
sua vez, pressentindo esta concorrência crescente, têm transferido para as construtoras alguns riscos que antes eles assumiam.
Cresce também o número de contratos paralisados ou em disputa legal por motivos variados.
Diversas construtoras globais encontraram dificuldades no mercado da Inglaterra. A Vinci francesa, por exemplo, teve um período complicado de ajustes quando o setor público passou a usar contratos com preço-alvo e no regime custo-plus. Depois de se adaptar, a empresa começou a operar de forma rentável, lucrando com a remuneração em casos de redução de custos e economia alcançada por soluções alternativas. Isso criou parcerias de sucesso entre proprietários de obras e suas contratadas.
A Rússia é um importante mercado para as construtoras turcas, mas sua economia está sofrendo com a queda do petróleo.
Da mesma forma os países africanos exportadores de petróleo. Calcula-se que cerca de US$ 400 bilhões de projetos de óleo e gás tenham sido adiados pela crise. Alguns analistas apostam que
os preços do cru comecem a subir entre 2017 e 2018, permitindo a retomada dos empreendimentos de maior margem operacional.
A Renaissance Construction está se valendo da Argélia e Moçambique como pontos de entrada para ingressar nos demais mercados da África, especialmente em nichos como obras portuárias. Outras empresas acabam se frustrando por causa de práticas de corrupção e atrasos constantes em cada etapa das
licitações.
A despeito do petróleo, os países que compõem o Conselho de Cooperação do Golfo continuam na mira das construtoras globais.
O Kuwait tem um fluxo de projetos de infraestrutura no valor de US$ 83 bilhões nos próximos dez anos. As obras para a Copa do Mundo FIFA de 2022 no Catar devem ser concluídas em cerca de quatro anos. Quem atua na Arábia Saudita terá que se adaptar à exigência adotada em dezembro passado, limitando o número
de trabalhadores estrangeiros em favor dos locais, a despeito da escassez de mão de obra — e consequente alta dos salários.
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A SOLIDEZ DO MERCADO ASIÁTICO E DOS EUA
Muitas empresas globais de engenharia ainda consideram a Ásia a melhor aposta, porque o funding é mais seguro e a situação econômica e política parece menos volátil do que outras regiões.
As menores taxas de crescimento econômico da China estão minando a capacidade de financiamento dos bancos chineses, o que vai reduzir a competitividade de suas construtoras que costumam dominar os mercados da Ásia e África. Isso abre uma oportunidade para a expansão das demais construtoras globais na região.
Depois de passar por queda de receita em anos recentes na região, a Hochtief está se recuperando através de obras de infraestrutura, serviços de mineração contratada nas minas e financiamento de PPPs.
O grupo tem sua presença regional reforçada porque controla a CIMIC australiana, dona da Leighton Contractors. Esta ganhou recentemente o contrato do túnel de 2,2 km em Hong Kong, chamada Tseung Kwan O-Lam, de US$ 1,1 bilhão, em consórcio.
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O mercado dos EUA é considerado a joia da coroa, em construção civil e infraestrutura, com perspectivas sólidas de expansão.
A eleição do Trump como presidente traz algumas nuvens no horizonte, que não chegam a preocupar. No segmento de PPPs, há projetos suficientes para empresas de engenharia que tenham porte, experiência e apetite para risco, onde tem se sobressaído os grupos europeus.
Fonte: Revista O Empreiteiro