O Empreiteiro organiza fórum sobre infraestrutura urbana na Construir 2013

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Importante para o Rio de Janeiro, em particular, e para o Brasil, em geral, a 19ª edição da feira Construir, que acontece de 14 a 17 de agosto no Riocentro, ampliou a proposta do evento com duas novas áreas: Construir + Design, de modo a incorporar avançadas tecnologias, lançamentos, aplicações de produtos e revestimentos, e um fórum dedicado à infraestrutura das maiores cidades do País.

A Construir Rio 2013, conforme está sendo difundida, valoriza tradicionalmente a cadeia produtiva da construção e mostra as inovações que vêm sendo colocadas à disposição de especificadores. Segundo os seus organizadores, ela se propõe a reunir mais de 300 marcas nacionais e internacionais que deverão apresentar, em área de 21 mil m² daquele centro de convenções e exposições, soluções e tendências, além de lançamentos de produtos e ferramentas do mercado da construção.

Lançada oficialmente dia 4 deste mês (junho), no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), ela deverá movimentar cerca de R$ 110 milhões em negócios e receber público da ordem de 50 mil pessoas. Presentes, empresas, marcas e distribuidores dos seguintes segmentos, dentre outros: eletricidade, ferramentas e hidráulica; construtoras e empresas de engenharia; sustentabilidade; máquinas e diversos insumos. Ela é promovida e organizada pela Fagga/GL Events Exhibitions, em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio) e com a King Ouro, considerado o maior atacadista de material de construção do Rio de Janeiro.

O 1º Fórum de Infraestrutura Urbana

O 1º Fórum de Infraestrutura Urbana, que será realizado paralelamente à Feira Construir Rio 2013, conforme parceria entre a Fagga e a revista O Empreiteiro, deverá reunir, no dia 15 de agosto, no Riocentro, urbanistas, empresários, construtores, empresas de engenharia e administradores públicos para debater as obras de infraestrutura indispensáveis para o crescimento na atual década do Rio de Janeiro e dos 200 maiores municípios brasileiros, polos de crescimento de novas fronteiras econômicas impulsionadas pelas atividades de petróleo, mineração, agronegócios e portos de exportação como os do Nordeste.

Serão convidados para participar desse encontro, arquitetos, engenheiros e especialistas que vêm estudando soluções para problemas típicos de grandes cidades, como prevenção de desastres naturais, obras de saneamento e contra enchentes, habitação de natureza social, transporte de massa, aterros sanitários etc.

A direção da revista presente ao lançamento oficial da Construir informa que o fórum pretende enfocar o estado e a cidade do Rio de Janeiro – hoje um cenário de notáveis transformações – e vai empenhar-se para que “tenhamos um dia inteiro de discussões sobre estratégias e programas de obras prioritárias dos 200 maiores municípios do País”.

Debate na Firjan

O lançamento feira na Firjan foi procedido de um debate que considerou o tema Caminhos da construção e da moradia no Rio de Janeiro. Mediado pelo jornalista Edmilson Ávila, teve a participação de Roberto Kauffmann, presidente do Sinduscon-RJ, dos arquiteto Maurício Nóbrega e Sérgio Caldas e do empresário Elmo Esteves, do grupo atacadista de materiais de construção King Ouro.

Maurício Nóbrega, Sérgio Caldas, Edmilson Ávila,Elmo Esteves e Roberto Kauffmann

Kauffmann disse que os grandes corredores de transporte urbano, construídos para interligar os diversos pontos do Rio de Janeiro e facilitar a mobilidade, apresentam amplo potencial para criar novas áreas de moradia. Ele bate na tecla de que a área principal com esse fim seria aquela do entorno da avenida Brasil. “Trata-se de área importante, de interesse de uso misto”. Citou também a área portuária, ora em fase de revitalização, onde há cerca de 5 mil imóveis que poderiam passar por um processo de retrofit.

O arquiteto Maurício Nóbrega disse que vem projetando um hostel na comunidade do Vidigal, uma das áreas ocupadas pelas UPPs. Ele disse que tanto o Vidigal quanto outras áreas ocupadas vêm sendo enormemente valorizadas e se tornando opções importantes para melhorias urbanas. Salientou que os projetos de novas construções nessas áreas devem considerar a necessidade de manutenção da identidade local. (Nildo Carlos Oliveira – Rio de Janeiro-RJ)

Fonte: Revista O Empreiteiro


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