Carlos Alberto Felizola Freire, secretário-executivo da ABCR, conta um pouco do histórico dos eventos da ABCR e o que eles projetam para o futuro das concessões.
Que aspectos podem ser considerados os mais importantes durante os dois eventos em Santos (SP)?
A realização do CBR&C e da Exposição Internacional de Produtos para Rodovias (Brasvias) extrapola os aspectos de qualidade e segurança, normalmente considerados os mais expressivos. Vamos discutir o que possa haver de mais recente e inovador na área das concessões e dos transportes e observar as soluções propostas, relacionadas com o tema do congresso. As ideias aparecerão.
Que experiências a ABCR contabiliza dos eventos mais recentes?
Os eventos realizados em 2011, em Foz do Iguaçu (PR), destacaram-se dos demais por diversos aspectos positivos, como a melhoria na organização e o aumento do número de visitantes internacionais. Houve a presença de representantes de 20 países, número recorde de participantes. Foi excelente o nível técnico dos palestrantes e significativa a cobertura da imprensa. A Brasvias é realizada bienalmente desde 1999 e manterá seu objetivo de oferecer aos empresários e profissionais relacionados com o setor de concessão de rodovias a oportunidade de conhecer novos produtos utilizados na construção e operação viárias.
Hoje, qual o maior complicador para as concessões?
Há uma percepção de que a continuidade do desenvolvimento do País, sem prejuízo do investimento em outros modais, exige a ampliação e a melhoria da malha rodoviária, que continua sendo a menor entre as 20 principais economias do mundo, proporcionalmente à área territorial. A ABCR e as concessionárias estão engajadas no esforço para garantir, com a sua atuação, os investimentos necessários para a melhoria contínua das principais rodovias do País. Ampliar a limitada rede rodoviária do País com novos trechos e duplicações, melhorar e garantir manutenção adequada e contínua do que já existe e reduzir o número de acidentes é o triplo desafio da atual década, para a qual a iniciativa privada está muito bem preparada.
Fonte: Revista O Empreiteiro