O primeiro protótipo

Nos últimos quatro anos, o núcleo de desenvolvimento BraBo vem discutindo a proposta com vários setores e, atualmente, mantém uma carteira de contatos em São Paulo, Paraná e Santa Catarina com mais de 200 nomes distribuídos em diversas áreas, incluindo centros de pesquisa e desenvolvimento, parceiros industriais, suporte técnico, clientes, concorrentes, gestão de empreendedorismo e negócios, consultoria jurídica e política, investidores, etc. O trabalho conjunto desse núcleo permitiu a consolidação da ideia e a formação de uma massa-crítica para realizar o projeto de um primeiro protótipo. Esse grupo está se preparando para iniciar os testes e desenvolvimentos da máquina BraBo no primeiro semestre de 2011.

Há ainda, segundo Marcos Noronha, vários aspectos a serem elaborados, mas todos se encaixam no processo de detalhamento e implantação do projeto: “Será necessário formalizar e expandir o núcleo de desenvolvimento, envolvendo setores institucionais, empresariais e governamentais. Juntamente com estes dois setores, a nossa proposta já conta com o suporte de instituições de fomento e de pesquisa como agentes participantes no desenvolvimento, na consultoria e na gestão do desenvolvimento tecnológico”. Um passo importante alcançado recentemente, segundo Patrícia, foi o aporte de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) na empresa BraBo, através do programa Primeira Empresa Inovadora (Prime).

Nos últimos 12 meses, o núcleo de desenvolvimento realizou várias atividades administrativas e organizacionais, promovendo o projeto em uma série de rodadas de discussões no Brasil e na China. Além disso, com o estímulo da Finep e de outros órgãos do Estado de Santa Catarina (UFSC, Certi), a empresa BraBo foi consolidada com a criação de um escritório na incubadora Celta, de Florianópolis.

Fonte: Estadão