A SYSTRA vem acompanhando há algum tempo a evolução da infraestrutura no Brasil. Com foco em estudos técnicos e de viabilidade, modelagem, projetos, gerenciamento, fiscalização e operação, a empresa francesa destaca hoje a relevância também de se observar o segmento de engenharia de manutenção e tráfego no país.
Marc-Oliver Maillefaud, que está há um ano no cargo de CEO da SYSTRA no Brasil, crê no ganho de eficiência de operação da infraestrutura no país. Segundo o executivo, isso pode gerar economia importante.
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Ele cita que em Paris, onde a SYSTRA trabalha na engenharia com a operadora de metrô RATP e o operador de trem francês SNCF (ambos sócios da empresa), foi implementado um programa que
gerou economia de 8% a 10% em energia, um dos grandes insumos de um sistema metroferroviário.
“Pode-se otimizar o uso da infraestrutura com menor custo com qualidade. O equilíbrio entre a manutenção e operação também é algo importante, pois evita-se menos paradas dos equipamentos”, diz.
Marc considera que no Brasil a cultura de manutenção é muito baixa, o que abre espaço para serviços desse tipo.
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“O corretivo é bem mais caro que o preventivo”, diz, citando o caso das pontes das marginais na capital paulista, onde a manutenção inexistente está agora mostrando o seu preço.
O executivo ressalta que esse tipo de trabalho, onde se foca na otimização da operação, pode ser feito até em projeto, antes da construção do empreendimento.
“Isso já aponta ganhos no retorno do investimento”.
Outro ponto relevante de ganho em projeto refere-se à adoção de soluções para diminuir custos na construção.
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A SYSTRA desenvolve, por exemplo, um viaduto metroviário com custo de 10% a 20% menor, por conta de mudanças de design e uso de sistema construtivo pré-moldado – a designação da estrutura tem o nome de “U” pelo seu formato. A empresa já aplica a solução em alguns países.
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A SYSTRA se reestruturou no Brasil nos últimos anos para ganhar competitividade. “O país tem potencial enorme na área de infraestrutura”, avalia Marc.
O CEO afirma que desde o início do ano tem visto um movimento no setor privado com relação à infraestrutura, mas diz que vê o mercado prejudicado pela falta de investimento do setor público.
“O retorno real de uma obra, por muitas vezes, não é viável sem dinheiro público. No metrô e na ferrovia isso é mais crítico – o mesmo acontece no mundo inteiro. O modelo de concessão não é suficiente, então é preciso desenvolver parceria público-privada (PPP)”, analisa.
Para Marc, a Linha 4-Amarela de São Paulo é considera um exemplo bem-sucedido de PPP. “No sistema rodoviário é mais viável a concessão, pelo fato do modal ser importante no país e as concessões nessa área serem amadurecidas”, destaca. A SYSTRA tem trabalhado, inclusive, com estruturação de projetos do setor privado de olho nas concessões neste setor.
As concessões realizadas nos últimos tempos são de empreendimentos públicos existentes, como os aeroportos. Isso poderá mudar a partir de agora com a entrada de projetos de concessão que exigem obras, avalia. É o caso do Ferrogrão.
A SYSTRA realizou para a EDLP os estudos para a implantação da linha férrea entre Sinop (MT) e Miritituba (PA). O executivo vê viabilidade do projeto Ferrogrão, mesmo com grande mobilização de obras, por que está inserido numa região onde o agronegócio, setor economicamente relevante para o país, tem enorme interesse no seu desenvolvimento.
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