O aumento dos preços dos alimentos só anteciparam a reação negativa que os especialistas já esperavam contra os biocombustíveis, devido a seus efeitos negativos sobre os mercados de grãos e o meio ambiente, garantem os pesquisadores Daniel Yergin e Cristoph Frei, autores de estudo sobre o futuro da indústria de energia, divulgado no Fórum Econômico Mundial, no México. Para o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que participou da divulgação do estudo, essas conclusões não dizem respeito ao Brasil e à produção de etanol de cana.
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Gabrielli e os autores do estudo preferem enfatizar outro aspecto do mercado de combustíveis, como a principal conclusão do trabalho: a forte demanda mundial por energia chegará, nos próximos 22 anos, a uma vez e meia do que é consumido hoje e exigirá enorme esforço de inovação, para atender às necessidades dos países. “O grau de tecnologia, investimentos e inovações que será exigido para aumentar a oferta de barris de petróleo indica que os preços não cairão mais do patamar onde chegaram”, comenta Gabrielli, ao avaliar os custos crescentes de prospecção e produção de petróleo.
O estudo mostra que, mesmo com os esforços governamentais e do setor privado para aumentar o uso de fontes alternativas de energia, a continuidade da demanda atual deve manter até pelo menos 2030 a fatia atual de quase 55% dos combustíveis fósseis no total das fontes energéticas.
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O carvão também seguirá atendendo mais de um quarto da demanda global. Esse cenário exigirá compromisso dos países com programas de “aprisionamento” de carbono (como plantio de florestas) e um esforço para inovação na pesquisa e produção de fontes de energia.
Daniel Yergin, presidente da Cambridge Energy Research Associates, comentou para o Valor que o Brasil, em seu programa de biocombustíveis, terá de enfrentar a crescente preocupação com os efeitos negativos sobre preços de alimentos e danos ao meio ambiente, assegurando práticas sustentáveis e buscando divulgar as diferenças entre o etanol de cana e o de milho, que tem causado pressões de preços sobre a indústria alimentícia. “Uma das conclusões do Fórum Mundial de Davos é a de que não existe um só mercado de biocombustíveis, e que não se deve tirar conclusões únicas, globais, sobre seus efeitos”, diz Frei, que é diretor da seção de Indústrias de Energia do Fórum Econômico.
“Há biocombustíveis e combustíveis; não podem marchar todos sob uma só bandeira”, resume Yergin, fazendo coro com o presidente da Petrobras, que, em reuniões reservadas, entrevistas e conversas, em Cancún, tem se esforçado para defender o programa brasileiro de biocombustíveis contra as acusações de que ameaçaria a Amazônia ou o abastecimento mundial de alimentos. “O preço do arroz também subiu, e isso nada tem a ver com o etanol”, compara Gabrielli.
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O estudo do Fórum Mundial afirma que nem toda a inovação necessária para atender à crescente demanda de energia será de tecnologias revolucionárias, como a que tenta transformar o hidrogênio em alternativa viável. “Mudanças incrementais”, com aumento da eficiência das tecnologias existentes serão fundamentais, recomenda o estudo, que chama a atenção para o papel indispensável dos governos na promoção de algumas das alternativas. A energia eólica, por exemplo, atraiu US$ 27 bilhões em investimentos, mas depende de subsídios governamentais para ser competitiva.
Os investimentos em energia renovável e eficiência energética ultrapassaram US$ 70 bilhões em 2006 e podem ter passado de US$ 110 bilhões em 2007, mas as necessidades de investimento são muito superiores e devem chegar a US$ 22 trilhões em 2030.