A obra do projeto Etileno XXI, que será o maior complexo petroquímico da América Latina, em Coatzacoalcos, México, recebeu o importante Prêmio de Segurança e Sustentabilidade Dupont, em sua 12ª edição.
A construção é liderada pela Odebrecht Engenharia & Construção Internacional – Engenharia Industrial, que ainda conta no consórcio com as empresas Technip, da Itália, e ICAFluor, do México.
Os desafios para a implantação de uma cultura de segurança foram consideráveis, por tratar-se de um empreendimento com 17.055 mil colaboradores no pico da obra, e mais de 26 mil ao longo da construção, de 29 diferentes nacionalidades. A construção teve início em 2012 – destaca-se que couberam à empresa brasileira GeoCompany os trabalhos de sondagens e preparação do sítio para a implantação das obras.
O projeto Etileno XXI conquistou a láurea pelo seu desempenho em segurança industrial, registrando a maior pontuação reconhecida na história da premiação. A Odebrecht atribui o prêmio à gestão respaldada pelo compromisso da alta direção.
Foi estabelecido um Sistema de Gerenciamento de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS), baseado em comportamento, percepção de risco dos integrantes e mudança de atitude em relação à prevenção. Os treinamentos personalizados, programas de segurança baseados no comportamento humano, comunicação efetiva, indicadores preventivos avaliados pela direção do projeto, e o reconhecimento das pessoas foram fundamentais no caminho para a meta zero de incidentes na obra.
O empreendimento será operado pela Braskem-Idesa, empresa mexicana formada pela brasileira Braskem (braço petroquímico do Grupo Odebrecht e a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas) e o Grupo Idesa, importante empresa do setor petroquímico no México.
Resultado de um investimento de US$ 4,5 bilhões, o complexo iniciará as operações em dezembro deste ano, e terá capacidade de processamento de 66 mil barris por dia de etano, produzindo anualmente 1,05 milhão de t de etileno, matéria prima para a produção de 750 mil t de polietileno de alta densidade e 300 mil t de polietileno de baixa densidade.
Fonte: Revista O Empreiteiro