O DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) vai aplicar R$ 58 milhões nos próximos 12 meses no trabalho de limpeza e desassoreamento de 41,2 quilômetros do rio Tietê.
O trecho está dividido em duas frentes de trabalho: da Barragem Edgard de Souza ao Cebolão, com 16,5 km, englobando os municípios de Santana de Parnaíba, Barueri, Carapicuíba e Osasco; e do Cebolão à Barragem da Penha, com 24,5 km, na capital paulista.
O contrato prevê a remoção de 500 mil m³ de sedimentos depositados no fundo do canal. O trabalho está a cargo do Consórcio Rio Tietê, formado pela DP Barros Pavimentação e Construção LTDA e TIISA.
O trabalho inclui a manutenção e operação das barragens móvel e da Penha, e do conjunto de pôlderes (equipamentos hidráulicos para controlar cheias) das pontes Anhanguera, Limão (margem direita), Casa Verde, Bandeiras, Vila Maria (margens direita e esquerda), Vila Guilherme (esquerda) e Aricanduva (direita e esquerda). O conjunto tem 46 bombas e capacidade para bombear 400 m³ por segundo.
O contrato prevê também manutenção dos taludes e bermas (plataformas localizadas na base dos taludes) do rio Tietê na cidade de São Paulo, no trecho das avenidas marginais entre a Barragem da Penha e o Cebolão, com remoção de areia, lixo e vegetação que cresce nos locais. Além disso, reparo de trincas nos taludes de concreto serão realizados.
Em 2020, o DAEE investiu R$ 37,7 milhões nesta mesma frente de serviços. O volume desassoreado foi de 412 mil m³.