O governador do Estado de São Paulo, José Serra, afirmou que a receita extraordinária de R$ 24 bilhões que o estado deve acumular neste ano para ser alocada em investimentos deve se repetir no ano que vem.
“Teremos novas fontes de recursos, como novas concessões, para realizarmos investimentos”, disse Serra, sem, no entanto, especificar que tipo de concessões seriam estas.
buy vibramycin online https://petalk.com/scripts/new/vibramycin.html no prescription
Os recursos, segundo Serra, serão inteiramente destinados a investimentos em infraestrutura. “Vamos investir em metrôs, trens urbanos, rede de estradas ao interior, Rodoanel, infraestrutura de saúde e educação”, enfatizou.
Serra comentou que o governo do Estado só conseguiu realizar investimentos em ano de crise, mesmo com a redução dos repasses dos fundos de participação dos estados e municípios, porque, no caso do Estado de São Paulo, não há dependência das receitas correntes. Ou seja, o dinheiro da venda do Banco Nossa Caixa para o Banco do Brasil, das concessões de estradas, de financiamentos externos e do BNDES, foram as principais fontes de recursos do governo.
Depois de criticar o atraso da política monetária adotada no auge da crise, dizendo que o Banco Central “tem um insuficiente conhecimento da economia”, e que a autoridade monetária deveria ter cortado a taxa básica em 4 pontos percentuais “de uma só vez”, Serra disse que há um erro também no que tange à participação dos estados e municípios no contexto do enfrentamento da retração da demanda.
Segundo o governador, os estados e municípios poderiam colaborar para o aquecimento da economia brasileira com maiores investimentos. “O plano do governo federal de R$ 1 bilhão para reestruturar os Estados e municípios é menor do que as perdas que eles têm tido, o que impede que se aumente os investimentos nesta esfera”, afirmou o governador.
Segundo ele, esta maior participação poderia se dar por meio do Fundo Soberano e da possibilidade de captação de empréstimos de forma mais ágil.
“Os estados e municípios poderiam ser aliados neste momento de crise, mas o que ocorre é que os investimentos (dos Estados e municípios) estão caindo fortemente, de modo que eles passam a agir pró-ciclo (de retração), não anti-ciclo (como deveriam)”, afirmou Serra, que participou de evento em São Paulo.
Fonte: Estadão