Vinci Airports, uma das maiores operadoras de aeroportos privados do mundo, prepara um pacote de R$ 1,4 bilhão para ampliação e melhorias nos terminas que obteve concessão na Região Norte. No total, são sete aeroportos que receberão intervenções – Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR). Segundo a empresa, os investimentos seguem estimativa do estudo de viabilidade, disponibilizado pelo governo federal acerca do total que poderá ser investido pela concessionária no prazo de 30 anos. “Não há um valor definido para cada terminal.
O aeroporto de Boa Vista receberá o maior volume de investimentos. Mas é possível antecipar que, além das intervenções previstas em contrato, também serão realizadas outras obras que entendemos não serem obrigatórias contratualmente, mas que devem melhorar a estrutura e trazer mais conforto aos passageiros nos dois aeroportos”, assinala Karen Strougo, diretora-presidente da Concessionária de Aeroportos da Amazônia.
O aeroporto de Boa Vista na Rondônia é o que passará por mudanças mais profundas. Na primeira fase, foram feitos investimentos com pequenas intervenções e a expansão de rotas.
No período de transformações de grande porte estão previstas obras de ampliação da sala de desembarque e adequação das esteiras de restituição de bagagens, melhorias das áreas de filas do check in, relocação e ampliação das salas de embarque no pavimento térreo e mudancas do layout dos canais de inspeção. “Outro diferencial das obras será a nova praça de alimentação do Aeroporto de Boa Vista.
O projeto prevê ainda a construção de uma nova Central de Tratamento de Resíduos e melhorias das áreas de órgãos públicos, como a Receita Federal e a Polícia Federal”, revela Strougo.
Com isso, segundo ela, a área do terminal de passageiros deve dobrar, o que representa mais comodidade para os viajantes. Essas obras englobam a duplicação da área do terminal de passageiros, com aumento de duas para quatro portas de embarque. São previstas, ainda, mudanças nos estacionamentos de veículos e nas estruturas de apoio, com modernização do sistema de ar-condicionado e iluminação.
O aeroporto de Porto Velho também passará por uma série de obras, para incorporar tecnologia e aprimorar infraestrutura e “assim tornar as operações mais eficientes e seguras, melhorando, com isso, a experiência dos viajantes”, diz a diretora-presidente da concessionária.
Os investimentos compreendem a construção de nova e ampla área de embarque e a instalação de pontes de embarque, elevadores e escadas rolantes, reforma do embarque internacional, remodelação da área de inspeção no embarque doméstico, reforma da área de triagem de bagagens, construção de uma nova área de utilidades e melhorias na pista de pousos e decolagens.
Segundo Karen Strougo, atualmente, as obras nos aeroportos de Boa Vista e Porto Velho estão na fase de intervenções na pista de pouso e decolagens. “O planejamento prevê a conclusão das obras no segundo semestre de 2024.
Até lá, a área do terminal de passageiros do aeroporto de Boa Vista será duplicada, sendo este o principal benefício para os passageiros”, afirma a executiva. As obras serão executadas por um consórcio formado pelas empresas Teixeira Duarte Engenharia e Construções, Alves Ribeiro do Brasil e Actemium (Vinci Energies), “todas com larga experiência em projetos de infraestruturas, incluindo o aeroporto de Lisboa, também operado pela Vinci Aeroportos”, salienta Strougo.
Nos dois aeroportos, as obras levam ainda melhorias para a estrutura, com destaque para a segurança dos voos, e mais conforto aos passageiros. “Há também, em todas as obras, o compromisso da Vinci Airports em liderar a transição ambiental em todos os aeroportos do grupo, o que se reflete em metas ambiciosas, buscando tornar as operações aeroportuárias cada vez mais sustentáveis e conscientes”.
Principal operadora privada de aeroportos do mundo, a Vinci Airports opera mais de 65 aeroportos em 12 países na Europa, Ásia e Américas. Graças à sua experiência como integrador global, a Vinci Airports desenvolve, financia, constrói e administra aeroportos, fornecendo sua capacidade de investimento e know-how na otimização do desempenho operacional. “A Vinci Airports é a primeira operadora aeroportuária a se comprometer com uma estratégia ambiental internacional global em 2016, para atingir a meta de emissão líquida zero em toda a sua rede até 2050”, destaca a diretora-presidente no Brasil.