Ao final da década de 1980, a capital chinesa tinha uma rede metroviária do tamanho da paulistana e as mesmas duas linhas. Mas com o anúncio, em 2001, de que sediaria os Jogos Olímpicos em 2008, o metrô de Pequim cresceu de maneira vertiginosa: em média 4,5 quilômetros por mês desde então. Bilhões de dólares investidos tornaram a rede pequinesa uma das maiores do mundo, 372 km de extensão e 15 linhas. A previsão até 2015 é que se torne a mais extensa do mundo, com 561 km, e de que atinja impressionantes 1.000 km em 2020.
Maior metrópole chinesa, Xangai é outro exemplo de como o crescimento da China impulsionou a expansão metroviária no país. Mesmo tendo sido inaugurado somente em 1995, o metropolitano de Xangai já é o maior do mundo, com 424,8 km de extensão. A expansão não cessou, e a rede continua em obras, prevendo que se alcance 877 km até 2020.
Conhecida no Ocidente por ter um trânsito caótico, no qual ônibus, automóveis, bicicletas, motocicletas e até animais disputam espaço em vias sem sinalização e faróis, Délhi foi outra metrópole que resolveu apostar tardiamente em um sistema metroviário. A milenar cidade indiana inaugurou seus primeiros quilômetros de metrô apenas em 2002. Embora não seja um crescimento em “ritmo chinês”, a expansão tem sido relativamente rápida e Délhi já conta com quase 190 km de rede, que cobrem quase todos os cantos da cidade. Até 2021, mais 136 km devem ser adicionados ao sistema local.
Fonte: Padrão