Haiti: aeroporto volta a funcionar

Em esforço conjunto com a American Airlines, a Odebrecht, concluiu as obras necessárias para que o Aeroporto Internacional de Toussaint Louverture, em Porto Príncipe, no Haiti, restabeleça sua rota comercial, interrompida desde o terremoto do dia 12 de janeiro. Com profissionais, equipamentos e materiais procedentes de diferentes países – Estados Unidos, República Dominicana e Porto Rico -, os trabalhos de recuperação foram realizados em apenas três semanas. O vôo inaugural ocorreu no dia 19 último, saindo do Aeroporto Internacional de Miami.

"A American Airlines foi fundamental para que o projeto pudesse ser concluído em tão pouco tempo. Suprimentos e profissionais foram transportados para o Haiti por meio de vôos da American Airlines e American Eagle e também contamos com o apoio dos escritórios da companhia em Porto Rico", informa Gilberto Neves, diretor superintendente da Odebrecht nos Estados Unidos.

Um terminal de cargas de aproximadamente 4 000 m², que havia sofrido poucos danos, foi transformado em terminal de desembarque de passageiros incluindo alfândega, migração, sistema de bagagens e estrutura administrativa. As operações de carga foram transferidas para outro edifício. Outro prédio não danificado foi transformado em terminal de embarque, com três andares distribuídos em sete mil metros quadrados, equipados com três pontes de embarque, três elevadores e três escadas rolantes.

A logística dos materiais foi o principal desafio para a equipe de engenharia devido à escassez de recursos e às restrições de acesso. Insumos e equipamentos foram fornecidos por duas obras da Odebrecht nas proximidades, a Usina Hidrelétrica Palomino, na República Dominicana, e o Terminal Norte do Aeroporto de Miami, nos Estados Unidos. Parte do material foi levada de Porto Rico para a República Dominicana e, depois, transportada para Porto Príncipe.

Além dos profissionais da Odebrecht, integraram a equipe, profissionais procedentes de Miami – doze carpinteiros do Commercial Interior Contractors (CIC), cinco eletricistas da Fisk Eletric e trinta carregadores de mala da American Airlines que foram capacitados para atuar como assistentes da equipe de construção. As Forças Armadas do Brasil – Aeronáutica e Exército -, além de fornecer equipamentos, também foram importantes para garantir a segurança dos profissionais.

A Odebrecht implantou ainda uma oficina para capacitar doze moradores locais em atividades de construção civil. No total, trinta profissionais haitianos estiveram envolvidos nas obras.

Fonte: Estadão

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