Os caminhos que levaram à década de ouro da Petrobras

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Nildo Carlos Oliveira

A atual década, marcada pela autossuficiência do petróleo e pela descoberta de novas reservas, incluindo as do pré-sal, é coroada com o exemplo da retomada da indústria naval:
a entrega do primeiro petroleiro construído no País nos últimos 13 anos

Os caminhos não foram fáceis e continuam vulneráveis a questionamentos. Daquele 1º poço em Lobato (BA) à atual fase de êxitos na montagem, preservação, modernização e ampliação da estrutura para suporte às conquistas obtidas, a empresa enfrentou adversidades aqui e no exterior. E pedaços de sua história se difundiram em todos os segmentos da vida brasileira.

O 1º poço foi apenas um marco. Contribuiu para mostrar o acerto da campanha movida pelo escritor paulista Monteiro Lobato e levou, finalmente, o presidente Getúlio Vargas a render-se à evidência: o subsolo brasileiro estava empapado de petróleo. No fundo, era uma evidência que o escritor persistia em divulgar, até com requintes de meticulosidade geológica, como demonstra O Poço do Visconde, elaborado com texto sóbrio, ilustrado pela mão caprichosa do artista André Le Blanc.

Algumas passagens ficaram para a história:

– Foi o coronel Drake, nos Estados Unidos. No ano de 1859, esse coronel entendeu de abrir um poço em Titusville, no Estado da Pensilvânia – e tanto lidou que o abriu, apesar das ferramentas de que dispunha serem das mais rudimentares. Esse poço virou o pai de todos os poços abertos naquele país.

– Quantos filhos teve? – perguntou Narizinho.

– Mais de 900 mil. Já há mais de 900 mil poços de petróleo abertos nos Estados Unidos. Os americanos são umas feras. E como fazem tudo em ponto grande, tornaram-se o povo mais adiantado e rico do mundo.

– E nós, no Brasil, quantos poços abrimos?

– Que desse petróleo, nenhum Até hoje foram abertos no território brasileiro apenas sessenta e poucos, na maioria rasos demais para atingirem alguma camada petrolífera.

– Que vergonha! E a Argentina?

– Já abriu mais de 4 mil, quase todos produtivos.

– E os outros países da América?

– Todos estão cheios de poços de petróleo, de onde tiram milhões de barris.

– E por que o Brasil também não produz milhões e milhões de barris? Será que não existe petróleo aqui?

– Não há perfurações, isso sim. Petróleo o Brasil tem para abastecer o mundo inteiro durante séculos.

Exageros ou verdade da ficção lobatiana à parte, o fato é que o País foi encontrando o caminho das pedras, superando os obstáculos impostos aqui e no exterior para descobrir petróleo, apesar dos estudos geológicos esclarecedores, alguns deles, mais conhecidos lá fora, do que aqui dentro – tal a política entreguista, contrária aos interesses dos nacionalistas brasileiros nesse campo, naquele tempo.

Atrasado em relação a outros países na reta de largada, o Brasil, empurrado pela campanha política e por uma multidão de heróis anônimos, chegou a meados da década de 1930 convencido de que não teria outra saída, senão atender às reivindicações das ruas. Teria de superar uma inércia histórica, que o imobilizava desde a construção da Estrada de Ferro Bahia a São Francisco, em 1859, quando o inglês Samuel Allpoort observou a existência de óleo, em trecho do traçado, na periferia de Salvador.

Foi o engenheiro agrônomo Manoel Inácio Bastos, que muitos anos mais tarde, informado de que moradores da pequena localidade de Lobato costumavam usar uma lama preta oleosa para acender candeeiros e alumiar suas moradias, quem deu o alerta, chamando a atenção para o fato curioso.

A localidade de Lobato, na Bahia, nada tinha a ver com Monteiro Lobato. Ela resultou da propriedade de um senhor de engenho, Francisco Rodrigues Lobato. Curiosamente, a história cruzou dois sobrenomes, o do escritor e o do senhor de engenho, imortalizando-os. A área abrigava uma pedreira. No local, no dia 21 de janeiro de 1938, quando o primeiro poço oficialmente reconhecido no Brasil foi perfurado por uma sonda, o petróleo jorrou.

Da Bahia em diante, os poços se multiplicariam, sobretudo, em direção ao mar. O primeiro poço marítimo seria perfurado em 1968, na costa do Espírito Santo e, o segundo, no mesmo ano, no litoral do Sergipe, que resultou na descoberta do campo de Guaricema. A atividade da Petrobras nas bacias marítimas foi intensificada progressivamente, com pleno êxito e, em 1974 foi descoberto petróleo na bacia de Campos, litoral fluminense. Esta foi a mais importante província produtora do País. O pré-sal, no entanto, ainda é o futuro.

Engenharia, a base
do crescimento

A base de crescimento da Petrobras tem sido a engenharia. Esse reconhecimento se difunde em todas as áreas da estatal que vem, ao lado de seus colaboradores tradicionais – empresas nos mais diversos campos de atividades -, procurando capacitar novos profissionais para o desenvolvimento de programas futuros. O conjunto de projetos se destina a sustentar a autossuficiência – inclusive no segmento de gás natural – ampliar a participação na petroquímica e consolidar o trabalho na exploração do pré-sal.

A engenharia, aplicada em obras de infraestrutura para detectar e explorar, embora de modo extremamente incipiente, as primeiras descobertas petrolíferas brasileiras, antecedeu, de muito, os anos de intensa luta nacional em torno do lema "O petróleo é nosso" e da posterior criação da empresa, em 3 de outubro de 1953, no governo Getúlio Vargas.

Ao longo dos anos, a engenharia da Petrobras absorveu enriquecedoras experiências com a construção de plataformas fixas e flutuantes, planejamento e execução das plantas das refinarias, a partir da Reduc; obras de terminais marítimos para solução logística à produção, lançamentos de milhares de quilômetros de dutos em terra e no mar, o domínio da tecnologia off shore, a aquisição e a transferência de tecnologia para obras que realizou e continua a realizar no exterior.

Dentre as obras de destaque na trajetória da empresa, além da construção e operação de plataformas nos anos 1970 e 1980, se incluem a Refinaria do Vale do Paraíba (Revap) os oleodutos que cortaram a Serra do Mar na cota zero até as cotas 800 e 1.000 na altura dos municípios de São José dos Campos (SP) e Miguel Pereira (RJ); as refinarias Landulfo Alves na Bahia e a Replan em Paulínia (SP).

As operações nos campos no

rte e sul da Bacia de Campos contribuíram para a evolução de numerosas empresas projetistas e de montagens, dentre as quais a Iesa, a Montreal, a Tenenge, Setal, Ultratec e muitas outras, incluindo a Mendes Júnior, que construiu, em concreto, na cidade baiana de Aratu, a plataforma de Pampo, de 137 m de altura.

Engenharia civil, industrial e de outras áreas afins caminharam juntas, nessa evolução que impulsionou a industrialização brasileira para patamares, até aqui, sem precedentes. Contudo, houve um momento de "apagão" nessa engenharia, em especial em razão da falta de renovação de quadros técnicos especializados e, em anos recentes, por conta da contratação de obras lá fora, em detrimento dos estaleiros nacionais.

Hoje, as obras para dar sustentação à autossuficiência, e aquelas do campo de Mexilhão, com destaque para o gasoduto Caraguatatuba-Taubaté e o túnel Gastou, com tecnologia inédita no Brasil em escavação de rocha, empregando TBM, além dos trabalhos do pré-sal na Bacia de Santos, estão se disseminando. Ao mesmo tempo, o processo de revitalização da indústria naval parece irreversível. Até o velho estaleiro Ishibrás, na área portuária do Caju, no Rio de Janeiro, deve ser recuperado e repassado à iniciativa privada, a fim de ser novamente colocado em operação.

Há algum tempo, corroborando o papel do planejamento e da engenharia da empresa em todos os campos, um de seus diretores disse à revista O Empreiteiro: "A engenharia é a nossa base. Ela está onde nós estamos. Seja aqui ou nas obras que fazemos na Espanha, Portugal, Coréia, China, Cingapura e nos projetos elaborados para obras em Angola."

Outros empreendimentos que justificam a relevância da engenharia nos programas da estatal e contribuem para que o atual período seja considerado a sua década de ouro, são o Campo de Golfinho, no mar do Espírito Santo; o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, com extensão de 662 km, destinado a escoar para a capital amazonense o gás produzido naquele pólo; o gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene), que acaba de ser inaugurado; a Malha Sudeste, que inclui a construção do gasoduto Campinas-Rio, de 453,6 km, com capacidade para transportar até 5,8 milhões de m³/dia de gás natural; o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj); a refinaria Abreu e Lima, destinada a processar 200 mil barris de petróleo pesado/dia e o programa de construção de outras refinarias no Norte e Nordeste: Clara Camarão, no Rio Grande do Norte; Premium I, no Maranhão e Premium II, no Ceará.

Ao lado dessas obras e projetos, tem-se observado que a evolução industrial e urbana brasileira vem impondo à Petrobras a necessidade de um portfólio que redefina os campos maduros; uma guinada em favor dos aprimoramentos da petroquímica; enfoque maior na infraestrutura do gás; ampliação das possibilidades de expansão das energias alternativas, e o aumento do conteúdo nacional em projetos que agreguem o potencial dos fornecedoers brasileiros, sem prejuízo dos fornecimentos buscados em outras praças externas.

Enfim, a década de ouro se caracteriza pelas conquistas da autossuficiência do petróleo e da produção e fornecimento de gás, depois do lamentável episódio com a Bolívia; a descoberta das reservas de Mexilhão e do pré-sal e da retomada da indústria naval brasileira.

E todas essas conquistas começaram a partir de um pequeno poço experimental nos arredores de Salvador, Bahia.

Retornando à ficção de Monteiro Lobato, é justo que acompanhemos e participemos do triunfo do Visconde de Sabugosa, de Emília e de Dona Benta, que seguiram em caravana até o 1º poço e lá fincaram o letreiro com os dizeres:

Salve! Salve! Salve! Deste abençoado poço – Caraminguá nº 1, a 9 de agosto de 1938, saiu, num jacto de petróleo, a independência econômica do Brasil.

Cronologia

A produção de petróleo no Brasil e no mundo

Década de 1850

O processo de destilação do petróleo em querosone, inventado pelo geólogo da Nova Escócia, Canadá, Abraham Gesner, provê uma alternativa barata ao óleo de baleia; cresce a demanda por petróleo como combustível para iluminação na América do Norte e no mundo.

1853

Perfurado o primeiro poço
de óleo comercial na Polônia.

1897

O fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo perfura o que seria o primeiro poço de petróleo do Brasil, na região de Bofete, no Estado de São Paulo, porém só encontra água sulfurosa.

Final do século 19

Com a exploração de petróleo desenvolvida em várias partes do mundo, a companhia Branobel do Ajerbaijão, no Império Russo, assume a liderança na produção global.

1932

Oscar Cordeiro, um dos pioneiros da exploração de petróleo no Brasil diante do poço de Lobato, na Bahia

1938

Criado o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que considera as jazidas minerais bens da União, mesmo sem terem sido localizadas

1939

D

escoberto petróleo no subúrbio de Lobato, em Salvador (Bahia), região que viria a ser a primeira grande reserva nacional do Brasil

1948

Descoberto o campo de Ghawar, na Arábia Saudita, que passa a produzir 120 milhões de barris por dia.

Meados do século 20

Os Estados Unidos assumem a liderança na produção mundial de petróleo.

1953

Getúlio Vargas sanciona em 3 de outubro a Lei Nº 2004, que cria a Petrobras; a instituição nasce como fruto de uma intensa campanha cujo lema é
"O petróleo é nosso".

1954

Refinarias de Mataripe, na Bahia, e Cubatão, em São Paulo produzem 1,7% do consumo brasileiro

1958

Luis Pepe cria o primeiro logotipo da Petrobras, com as cores e as formas da bandeira nacional.

1960

Divulgado o relatório do geólogo americano e funcionário da empresa Walter Link, com dados pessimistas sobre as reservas terrestres de petróleo do País.

Década de 1960

Mesmo com o pico na produção americana, a Rússia e a Arábia Saudita ultrapassam os Estados Unidos no ranking da produção de petróleo.

1961

Criada a refinaria de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, a Reduc; produz óleos básicos para lubrificantes, diesel, gasolina, GLP (gás liquefeito de petróleo), nafta, querosene de aviação, parafinas, óleo combustível e aguarrás; descobertos vários campos produtores no Recôncavo Baiano e o de Carmópolis, em Sergipe; início da procura por petróleo na plataforma continental (até 200 m) na faixa que vai do Espírito Santo ao Maranhão; inaugurado o primeiro posto de abastecimento da Petrobras, em Brasília.

1962

Inauguração da Fábrica de Borracha Sintética (FABOR)

1967

Constituída a Petrobras Química, Petroquisa, para implantar a indústria transformadora de nafta em eteno.

1968

Criado o Cenpes, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para atender as demandas tecnológicas do setor; entra em operação a primeira plataforma de perfuração construída no Brasil, a P-1; descoberto petróleo no Campo de Guaricema, em Sergipe, a 80 m de produndidade.

Preço do petróleo: três dólares o barril.

1971

Com a criação da Petrobras Distribuidora, a empresa conquista 21% do mercado de derivados.

1973

Primeiro choque do petróleo; a crise do petróleo foi fator decisivo para o desgaste do "milagre brasileiro", o projeto econômico da fase mais repressiva da ditadura militar; com a redução do consumo de derivados, o governo lança o Programa Nacional do Álcool para incentivar o uso do álcool como combustível automotivo; nesse momento de valor alto no preço do barril, a exploração marítima parece a melhor alternativa para diminuir a dependência das exportações; lançado o óleo lubrificante para motores a gasolina, o Lubrax, da Petrobras.

1974

Descoberto petróleo na Bacia de Campos; em dois anos, a jazida será perfurada numa lâmina d’água de 100 m e vai responder por 80% da produção nacional; a exploração no campo de Enchova produz 10 mil barris por dia, em uma plataforma flutuante.

1975

Adoção dos contratos de risco, assinados entre a Petrobras e empresas privadas para intensificar a pesquisa de novas jazidas; a substituição da gasolina por álcool etílico gera um mercado consumidor com 10 milhões de veículos.

1976

Criada a subsidiária Petrobras Comércio Internacional, a Interbras, para exportar produtos brasileiros, auxiliando na obtenção de divisas, na importação de petróleo e, ainda, para trocar produtos bra

sileiros por petróleo cru; a Lubrax amplia a linha de óleos para mais de cem produtos dedicados ao mercado automotivo, industrial, para a aviação e os setores ferroviário e marítimo.

1977

Após as descobertas dos campos de Garoupa, Pargo, Namorado e Badejo, a Petrobras descobre os campos de Bonito, Cherne e Pampo.

1978

Cresce a procupação com as questões do meio ambiente; a estatal apresenta programas de controle da emissão de gases na atmosfera, reflorestamento e combate a acidentes com vazamentos de óleo no mar.

1979

Segundo choque do petróleo.

1982

Projeto musical Seis e Meia, no Rio de Janeiro, dá início as atividades de apoio a projetos culturais da Pétrobras.

1983

A imersão no mar leva a empresa a cuidar da biodiversidade marinha com projetos como o Tamar, das tartarugas, e outros como da baleia-franca, jubarte, golfinho-rotador e peixe-boi; o Programa da Criança, um projeto de longo alcance que ajuda na complementação educacional de meninos e meninas carentes, com idades entre 7 e 14 anos, marca o começo da preocupação da estatal com a responsabilidade social.

1984

O campo de Albacora, na bacia de Campos, marca a história da empresa na exploração de águas profundas.

1985

Descoberto o campo de Marlim, na bacia de Campos; nesse momento, o Brasil produz metade do petróleo que consome; surgem nos postos as primeiras bombas eletrônicas, as bombas T; o design do equipamento foi premiado e escolhido para integrar o acervo do MOMA, Museu de Arte Moderna de New York.

1986

Descoberta do campo de Albacora Leste; a Petrobras, que comprava tecnologia de exploração em águas profundas, aceita o desafio de perfurar a 400 m com tecnologia própria; cria, então, o Procap, Programa de Capacitação Tecnológica em Águas Profundas; entra em operação o campo de Urucu, na bacia do rio Solimões, na Amazônia; a Petrobras retira o chumbo tetraetila da gasolina vendida ao consumidor.

1987

Criada a Orquestra Petrobras Sinfônica.

1990

Extinta a Petrobras Comércio Internacional, a Interbras, pelo governo do presidente Fernando Collor de Mello, no primeiro dia do início do mandato, para reduzir a presença do Estado na economia brasileira.

1991 e 1992

Petrobras recebe os prêmios Distinguished Achievement da Offshore Technology Conference, pela contribuição ao avanço na tecnologia de exploração em águas profundas.

1994

A empresa investe no cinema com Carlota Joaquina.

1997

A governo sanciona a Lei 9.478, que quebra o monopólio da Petrobras; produzido o primeiro milhão de barris diários.

1998

Petrobras fornece gasolina para uma equipe da Fórmula 1.

2000

Récorde mundial na produção em águas profundas (1.877 m); empresa investe em usina termelétricas movidas a gás; a termelétrica da Fábrica de Fertilizantes na Bahia é a primeira a entrar em operação.

2001

Os desastres na plataforma P-36 e na baía de Guanabara obrigam a empresa a criar um programa de gerência ambiental e segurança operacional; assinado o contrato de construção da plataforma P-50.

2002

Lançada a gasolina Podium.

2003

Comprada a Perez Companc e a Pecom Energía, empresas petroleiras da Argentina, com operações na Bolívia, Peru, Venezuela e Brasil; superada a marca de dois milhões de barris diários.

2004

Inaugurada a usina eólica de Macau, no Rio Grande do Norte.

2005

Récorde brasileiro de profundidade de perfuração: 6.915 m.

2006

O Brasil alcança a autossuficiência temporária em petróleo e inicia a produção da plataforma P-50, no campo de Albacora Leste, na bacia de Campos; produção média diária: 1,9 milhão de barris; Petrobras começa a operar no Paraguai; novo processo de refino utiliza óleo vegetal na produção de diesel.

2007

Descoberta a maior jazida de óleo e gás natural do País, no campo petrolífero de Tupi, na bacia de Santos, com volume de cerca de cinco a oito bilhões de barris ou 12 bilhões de barris de óleo equivalente (medida que engloba óleo e gás) em seções de pré-sal; começam as obras do Comperj, complexo petroquímico de Itaboraí-RJ em parceria com o grupo Ultra, um investimento de 8,38 bilhões de dólares; entra em operação a planta-piloto de bioetanol de lignocelulose.

2008

Em primeiro lugar no ranking da Management & Excellence, a petroleira é reconhecida como a mais sustentável do mundo; criada a Petrobras Biocombustível para produzir etanol e biodiesel; produção mundial atinge 85 milhões de barris/dia.

2009

Passa do vigésimo para o quarto lugar entre as empresas mais respeitadas do mundo, de acordo com o Reputation Institute.

2009

Em maio, inicia produção de petróleo no pré-sal de Tupi, com uma interrupção em julho e retomada em setembro; a exploração dessas jazidas vai reduzir a importação de óleo leve e gás natural.

2010

Produção estimada de Tupi: 100 mil barris/dia; de biodiesel: 640 milhões de litros; de etanol: 1,9 bilhão de litros para o mercado externo e 1,8 bilhão de litros para o interno; a Petrobras e a Tereos anunciam uma parceria de investimento na Açúcar Guarani, para acelerar o crescimento na indústria brasileira de etanol e bioenergia.

2015

Geólogos prevêm que a produção mundial atinja o pico; haverá menos gasolina, querosene e diesel para cada habitante do planeta

2030

A Agência Internacional de Energia prevê uma demanda de 116 milhões de barris por dia.

Fonte: Estadão


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